Familiares de uma paciente identificada como Maria da Silva, denunciaram à reportagem a demora para a realização de uma cirurgia no Hospital Geral de Roraima (HGR) para a retirada de um tumor que já causou a perda do olho esquerdo da mulher.
Conforme o relato de uma das irmãs que não quis se identificada, Maria está internada desde o dia 28 de dezembro do ano passado no local. A justificativa apresentava pela equipe médica é a falta de material na unidade.
“O médico responsável pela cirurgia me disse que o procedimento não ocorreu por falta de material. Eles também alegam que o caso da minha irmã não é de emergência, ou seja, que ela não corre risco de morte. Já fui até na ouvidoria”, disse.
Além disso, a mulher ressaltou a demora por repostas. “Até na ouvidoria a resposta demora para sair. Minha irmã está internada desde o dia 28 e vai precisar ficar internada mais 20 dias esperando uma resposta da ouvidoria. E a situação só está se agravando”, disse.
Familiares pedem urgência
Do mesmo modo, a irmã de Maria explicou que o caso pede urgência. “Eles dizem que não é de urgência mas é sim. Minha irmã está sofrendo muito. Ela está abatida, não se alimenta mais direito e já nem anda mais direito também, pois só está com um olho. Queremos uma solução!”.
Entenda
Maria realizou a primeira cirurgia em 2020. Contudo, conforme os familiares, o tumor está localizado em uma região perto do olho esquerdo. Na época os médicos informaram à família que o tumor não poderia ser retirado.
“Esse tumor cresceu e procurou um lugar para sair e onde ele encontrou foi o olho. Os médicos disseram que ele não poderia ser retirado porque estava próximo a uma veia que pode matar minha irmã, então, tiraram só uma parte dele. Só que ele voltou a crescer e chegou nesta situação. Segundo os médicos é um tumor benigno”.
Citada
Em nota, a Sesau disse que que todos os materiais necessários para a realização dos procedimentos eletivos de neurocirurgias no HGR estão em fase final de licitação.
A Secretaria afirmou que vem se empenhando ao máximo para que os materiais sejam encaminhados para o Estado o mais rápido possível.
Fonte: Rádio 93 FM