Gestante com dores e perda de líquido denuncia demora para realizar cesariana na Maternidade de Roraima

Conforme relatado, a mulher chegou à unidade após realizar uma ultrassonografia particular, quando o médico a orientou a procurar a maternidade por conta da perda de líquido. No entanto, ao ser atendida, foi orientada a voltar para casa

Gestante com dores e perda de líquido denuncia demora para realizar cesariana na Maternidade de Roraima
Hospital Materno-Infantil Nossa Senhora de Nazareth – Foto: Lara Muniz/Roraima em Tempo

Familiares de uma paciente da Maternidade Nossa Senhora de Nazareth procuraram a reportagem neste sábado, 27, para denunciar demora na realização de cesariana na paciente, que sofre com dores e perda de líquido na unidade, localizada em Boa Vista.

Conforme relatado, a mulher chegou à unidade na tarde de sexta-feira, 26, após realizar uma ultrassonografia particular, quando o médico a orientou a procurar a maternidade por conta da perda de líquido. No entanto, ao ser atendida, foi orientada a voltar para casa.

“Querem esperar até as 39 semanas, mas estou morrendo de dores. Vim porque estou perdendo líquido. Antes de vir, fiz ultrassonografia no particular e o médico mandou eu vir para a maternidade por perca de líquido. Chego aqui e a médica disse que ‘está tudo bem’ e diz que é para eu ir para casa. (…) Aqui está um descaso!”, disse a paciente.

De acordo com a gestante, essa foi a terceira vez que procurou a maternidade pelo mesmo motivo. “Minha situação é perca de líquido. Já vim duas vezes e me mandaram para casa. Estou desde ontem com líquido descendo e contração. Já estou com 37 semanas e seis dias. Não querem tirar o bebê”, relatou.

A família questiona a conduta da equipe médica, que teria dito que o bebê só poderia nascer a partir das 39 semanas, mesmo com os sintomas apresentados. “Disse que está bem e com 37 semanas e seis dias é prematuro. Aonde isso? Sendo que já desceu laceração com sangue?”, questionou.

Conforme a paciente, quando insistiu em permanecer na unidade até o parto, um médico teria virado as costas para ela. Além disso, uma médica não teria aceitado analisar a ultrassonografia feita na rede privada, por entender que “não valia”.

Citada

O Roraima em Tempo entrou em contato com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) para prestar esclarecimentos e aguarda retorno.

Fonte: Da Redação

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