O Governo de Roraima publicou nova paralisação na obra de ampliação do Hospital Geral de Roraima (HGR). O documento é do dia 1º de junho, mas está publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) do dia 03.
Dessa vez, o governo vai parar a construção do Centro de Diagnóstico por Imagem (CDI), bloco anexo ao HGR
Conforme a publicação, o motivo da paralisação é para sanar pendências. Contudo, o documento não explica do que se trata o objeto da alteração a ser feita.
“… para sanar as pendências devido a alteração de endereço do objeto CR n°1035.475 39/2016/MS/CAIXA para posterior aprovação junto ao Ministério da Saúde e a Caixa Econômica Federal”, diz trecho documento.
O prazo da paralisação é de 120 dias a contar do próximo dia 10 de junho até o dia sete de outubro deste ano.
O documento está assinado pelo diretor do Departamento de Obras da Secretaria de Infraestrutura (Seinf) Raimundo Maia e pelo ex-secretário Edilson Damião.
A reportagem entrou em contado para saber o motivo de Damião assinar o documento. Em resposta, a Seinf disse que houve um erro técnico no envio do arquivo da publicação. Disse ainda que providenciou uma errata.
Essa é a quarta vez que a Seinf paralisa as obras do HGR. Em abril desse ano, a secretaria publicou a paralisação da reforma dos Blocos A e C da unidade. Assim como no CDI, o prazo também era de 120 dias.
De acordo com a publicação, a justificativa foi a indisponibilidade dos locais que encontravam-se ocupados.
O Roraima em Tempo questionou sobre a possibilidade de transferência dos pacientes para o Bloco E, inaugurado recentemente com 120 novos leitos.
Em nota, a Secretaria de Saúde (Sesau) afirmou que a suspensão das obras ocorreu em virtude do aumento de fluxo de pacientes, o que não corresponde com a oferta de leitos disponíveis.
Inaugurado em 11 de março deste ano, após 10 anúncios de previsão, o Bloco E do HGR dispõe de 120 leitos clínicos.
Pouco mais de um mês após a entrega da unidade, um vídeo enviado por um paciente mostrou que o Bloco não estava funcionando em sua totalidade.
Conforme as imagens, havia vários leitos vazios e até mesmo cobertos na unidade. Além disso, equipamentos encontravam-se cobertos e amontoados na área de convivência do bloco.
À época, a (Sesau) afirmou que encontravam-se ocupados o 1º piso da unidade, bem como parte do 3º piso, onde estão os leitos de UTI. Além disso, a secretaria afirmou que estava contratando servidores para o funcionamento total do bloco. Sobre os equipamentos amontoados a secretaria não se manifestou.
Fonte: Da Redação
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