Hospital da Criança recebe novos profissionais para reforçar atendimento

As articulações prefeito Arthur Henrique em Brasília resultou no reforço que chega á unidade hospitalar

Hospital da Criança recebe novos profissionais para reforçar atendimento
A cerimonia ocorreu no auditório da Prefeitura de Boa Vista – Foto: Ian Vitor Freitas/Roraima em Tempo

A Prefeitura de Boa Vista realizou na manhã desta terça-feira (11) a cerimônia de abertura das ações de fortalecimento da Rede Municipal do SUS. O Hospital da Criança Santo Antonio recebeu 19 profissionais para reforçar o atendimento na unidade.

Nesse sentido, as articulações prefeito Arthur Henrique em Brasília resultou no reforço que chega ao hospital. A parceria ocorre com o Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde.

De acordo com o prefeito, a medida é importante para as crianças que recebem atendimento. Ressaltou também que a crise dos Yanomami, assim como a imigração venezuelana foram temas de reunião com a ministra da saúde que visitou o estado em março deste ano.

“Nós recebemos o presidente, recebemos a ministra da saúde, tive a oportunidade de conversar com a ministra e mostrar para ela que a crise é ainda maior. Além da questão indígena, tem também a questão da imigração aqui em Boa Vista. Hoje a gente começa um trabalho muito forte com a parceria da Secretaria Nacional de Assistência Especializada. Começa também a implantação do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), um programa de nove meses. Vamos realizar uma reestruturação dentro do hospital”, explicou.

Além disso, Arthur destacou que o Governo Federal disponibilizou financiamento para enviar 14 profissionais do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC). Eles realizam serviços em São Paulo e estão em Boa Vista para ajudar na reestruturação da saúde na capital e melhorar o atendimento.

Prefeitura recebe apoio do Proadi e Ebserh

Hospital da Criança Santo Antônio (HCSA)
Entrada do Hospital da Criança Santo Antônio (HCSA) – Foto: Ian Vitor Freitas/Roraima em Tempo

Conforme o assessor da Diretoria de Atenção Hospitalar, Domiciliar e Urgência da Secretaria Nacional de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, Fausto Soriano, a capital recebe dois movimentos realizados pelo Governo Federal. O programa Proadi-Sus e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

“Hoje a gente tem aqui o pessoal do Proadi através do Hospital Alemão Oswaldo Cruz que permanecerá no Hospital da Criança até dezembro. Tanto o projeto de reforço da Ebserh, que tem a pedido do Ministério da Saúde, apoiado muito o município de Boa Vista, enviando voluntários para compor o quadro […] também fazendo doação […]de insumos, medicamentos e equipamentos”, pontuou.

Do mesmo modo, a diretora executiva de Responsabilidade Social, Ana Paula Pinho, destacou como será a atuação do Proadi-Sus em Boa Vista.

“A gente vai atuar de uma forma rápida, mais efetiva, com um diagnóstico das principais dificuldades dessas instituições. Isso significa melhorar fluxo, aumentar a agenda de cirurgias, de procedimentos, diminuir dias de internação […] todos os processos hospitalares que estão diretamente envolvidos no cuidado do paciente”, finalizou.

Dessa forma, o HCSA recebe hoje 19 profissionais, que devem reforçar atendimentos na unidade. Entre esses profissionais estão médicos, enfermeiros, farmacêuticos, assistente administrativo, especialista em engenharia clínica, analista de ensino, diretor, coordenador e gerente.

Crise humanitária dos Yanomami e crise migratória Venezuela

De acordo com a Prefeitura, uma dos motivos desse reforço do Governo Federal é para combater duas crises que fazem parte da realidade da capital. A crise humanitária da terra indígena Yanomami e crise migratória Venezuela.

Nesse sentido, apenas no ano de 2023 o HCSA atendeu 2.859 migrantes, incluindo outras nacionalidades, como Guianeses.

A unidade de saúde também recebe crianças indígenas de diversas etnias. Desde janeiro deste ano, o hospital já atendeu, aproximadamente, 300 crianças indígenas. Por fim, uma principais causas das internações de crianças indígenas têm sido por doença diarreica aguda, desnutrição, desnutrição grave, pneumonia e malária.

Fonte: Da Redação

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