A filha de Patrícia Soares tem 8 anos e desde os sete sofre com puberdade precoce. Desde dezembro do ano passado, uma vez ao mês, a criança precisa fazer o uso de Leuprorrelina, um medicamento injetável e que é de responsabilidade do Governo. No entanto, desde o mês de julho, o Estado não disponibiliza mais o remédio, o que tem impactado a saúde da menina.
“Quando foi em julho, que já tinha se passado um mês, eu fui buscar novamente e fui informada que o medicamento estava em falta desde o final de junho. Pediram para eu aguardar até 30 de julho, que a empresa já tinha sido notificada, que eles tinham aberto uma licitação, a empresa venceu a licitação, só que não entregou os remédios. Aguardei até o dia 30 de julho e fui lá novamente para tentar fazer a retirada da medicação, mas chegando lá, fui informada novamente que o remédio não tinha chegado e eles não tinham nem previsão de quando chegaria”, relatou a mulher em entrevista à Rádio 93 FM.
O medicamento que a paciente precisa é um componente especializado da assistência farmacêutica e a aquisição e distribuição é realizada exclusivamente pelo Estado. No começo de agosto, Patrícia voltou a procurar um responsável pela assistência farmacêutica, mas, até agora, a carga com os remédios ainda não chegaram a Boa Vista.
“‘Mas os 30 dias que vocês deram para a empresa já passou, porque o remédio está em falta desde o final de junho’. Pediram para eu vir dia 30 de junho, que a empresa já tinha sido notificada, e até agora o remédio ainda não chegou. Já estamos em agosto e até agora o remédio continua em falta. Falaram ‘ah, eu não posso fazer nada’. E quanto a minha filha? Como é que fica a situação?”, questionou a mãe da criança.
Por ser uma medicação específica, o custo é de cerca de R$ 1,2 mil. Indignada e, além disso, não podendo arcar com essa despesa mensal, Patrícia cobra a Saúde do Estado.
“A puberdade precoce parece uma coisa simples, mas não é. Ela faz a criança que está com esse problema sentir cólicas mensais, os seios da criança crescem, o corpo se modifica para poder menstruar. Aí fica uma criança com o corpo de adulto e a cabeça de uma criança. É um descaso. Como uma empresa vence uma licitação e não tem o que ela se dispôs a oferecer? Como ficam as crianças?”.
Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde informou que contratou novos lotes do medicamento, e que a empresa fornecedora tem 30 dias para realizar a entrega ao Estado.
Dessa forma, a Coordenadoria Geral de Assistência Farmacêutica ficará no aguardo do envio do medicamento. E, em seguida, vai realizar o repasse aos pacientes cadastrados na Central Estadual de Abastecimento Farmacêutico.
Fonte: Rádio 93 FM
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