Foto: Reprodução/TV Imperial
Elke Pereira, mãe de Emanuelly, denunciou a falta do medicamento Bosentana na Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) para a filha, que foi diagnosticada com insuficiência cardíaca e hipertensão pulmonar, e depende da medicação.
“Fiz todo aquele processo, documento, exame, tudo para ver se conseguia pela farmácia do Estado. Nem com recurso próprio eu ia conseguir, porque ele era uma medicação patenteada pelo Governo e só o Governo que pode liberar essa medicação, a gente não tinha acesso. Inclusive eu andei nas farmácias, pedi para olhar, mas nem no registro eles tinham”, relatou a mulher em entrevista à TV Imperial.
Sem alternativa, a família começou a buscar o medicamento pela internet. “Comecei a juntar, a família ajudou. A gente conseguiu achar e conseguimos comprar o Ambrisentana. A primeira caixa conseguimos comprar. Ela começou com 5mg e passou para 10mg. E aí a segunda caixa também conseguimos”, disse Elke.
De acordo com a mãe da paciente, após o uso do medicamento, os exames mostraram uma leve melhora no quadro clínico. Mas sem condições de continuar a pagar pelo remédio, que pode custar até R$ 6 mil por caixa, resolveu entrar na Justiça, que determinou que a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) comprasse e liberasse o fármaco com urgência. Mesmo assim, Elke afirma que o problema continua.
“Nada de eles resolver a situação. Ela fica sem medicação. Semana passada a gente viu o caso da Emelly e a gente ficou muito abalado com isso. A gente não sabe o que fazer”, destacou.
Recentemente, o Roraima em Tempo repercutiu o caso da Emelly Paula Costa, paciente diagnosticada com insuficiência cardíaca e hipertensão pulmonar que morreu no início de outubro após dificuldades para obter o medicamento Bosentana na rede pública estadual.
Conforme relatado à reportagem da TV Imperial, que acompanhou o caso, a medicação estava garantida por decisão judicial, mesmo assim, o problema no acesso ao remédio pela Sesau continuava. Por isso, a família chegou a promover rifas para adquirir o fármaco, que é de alto custo, por meios próprios.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) disse à época da denúncia que a alegação de falta do medicamento não procedia. E que o remédio estava disponível para retirada de pacientes já cadastrados na Coordenadoria Geral de Assistência Farmacêutica.
Procurada, a Secretaria de Saúde informou que no dia 29 de setembro de 2025, foi assinada a ordem
de compra do referido medicamento e realizada a imediata transferência de recursos para a
empresa fornecedora. A Sesau disse, contudo, que ainda aguarda o envio do produto, o que depende
exclusivamente da empresa fornecedora.
A Pasta ressaltou ainda que todo o trâmite foi seguido e que a Sesau sempre buscou a
melhor alternativa para atender a demanda. Entretanto, a deficiência é nacional, o que
impede uma solução imediata.
Fonte: Da Redação
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