Dilcélia Gadelha, mãe da gestante Jéssica Eduarda Lima Gadelha, denunciou à redação que ambas foram agredidas na maternidade Nossa Senhora de Nazareth nesta quarta-feira (30). Ela relatou que a agressão na tarde desta quinta-feira (31).
Conforme o relato de Dilcelia, a filha deu entrada na unidade por volta das 16h de ontem, pois estava sentindo dores. Enquanto isso, a aguardou do lado de fora.
A médica do local informou que a gestante teria que ficar internada. Por isso, Jéssica chamou a mãe para ser sua acompanhante. Contudo, a segurança da maternidade impediu a mulher de entrar pois ela não havia se vacinado.
“Ela pediu meu cartão de vacina aí dei meu cartão de vacina para ela e ela disse: ‘não, senhora, eu quero o cartão que você foi vacinada do Covid’. Aí eu disse que a gente não se vacinou, porque não é lei, não é obrigatório a gente se vacinar. Aí ela disse: ‘pois eu sinto muito lhe informar, você não vai ficar com ela aqui’. E eu disse que se eu não for ficar com ela, então ela não vai ficar internada porque ela também não tem essa vacina”, relatou.
Dilcélia contou que insistiu para acompanhar a filha, e logo em seguida, levou um empurrão da segurança. Ao presenciar a ação, Jéssica defendeu a mãe e decidiu gravar, momento em que, segundo Dilcélia, levou um tapa da servidora. Logo em seguida, uma zeladora do local também se envolveu na confusão.
“Eu falei para ela: eu vou ficar, aí ela já foi me empurrando. Quando ela me empurrou, minha filha disse: ‘não toque na minha mãe e não grite com a gente, eu vou lhe gravar’. Quando minha filha falou que ia gravar, ela meteu a mão por cima […] aí veio a zeladora e partiu para cima de mim que não tem nada a ver. Começou a agredir a gente, isso foi agressão”, disse.
Após o ocorrido, ela decidiu chamar a polícia e registrar um boletim de ocorrência. Todos os envolvidos foram encaminhados para o 5º DP para prestar esclarecimento. Na ocasião, a segurança afirmou que também era técnica em enfermagem.
“Essa segurança aí, que ela disse que ela é segurança e técnica em enfermagem. Quando foi no 5º DP ontem o homem perguntou ‘você trabalha de quê?’ e ela disse ‘eu sou técnica de enfermagem’. Uma técnica em enfermagem faz isso com uma grávida sentindo dor? Bater na cara da menina?“, indagou.
Agora, segundo a mulher, Jéssica está sentindo dores e com receio de retornar à maternidade.
“Minha filha está sentindo dor ainda e está com medo de ir para a maternidade. Ela sofreu essa agressão e até eu estou com medo de aplicarem até alguma coisa na minha filha lá […] depois de um clima desse, ninguém quis não”, afirmou.
O Roraima em Tempo entrou em contato com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) que por meio de nota disse que já tomou todas as providências referentes ao caso e que a unidade tem autonomia de restringir o acesso de pessoas já que “serviços de saúde são locais de alto risco” por isso a exigência do comprovante vacinal.
Fonte: Da Redação
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