A Maternidade Nossa Senhora de Nazaré não tem compressa de pano para cirurgias. Pacientes da unidade de saúde denunciaram a situação nesta terça-feira (27) ao Roraima em Tempo.
Conforme a denúncia anônima de uma paciente internada na maternidade, sem as compressas os médicos não realizam as cirurgias de parto cesárea.
“Viemos de Caracaraí e estamos aqui desde ontem esperando algum posicionamento. Perguntamos dos médicos e eles só dizem que ela não é prioridade e que não vão realizar a cesárea por falta de compressas”, explicou o acompanhante.
Ainda de acordo com a denunciante, o sentimento é de medo. “Por enquanto estamos saudáveis, mas a gente teme que algo aconteça com o bebê caso a cirurgia não seja realizada”, informou.
Falta de compressas no HGR
Servidores do Hospital Geral de Roraima (HGR) também denunciaram nesta terça-feira à reportagem a falta de compressas de pano na unidade. Todavia, o material é usado para dar banho em pacientes acamados.
Todavia, a falta do material não é novidade. Ela já dura mais de seis meses.
O Roraima em Tempo mostrou no início de junho que o item estava em falta há quatro meses. Por isso, os pacientes tomavam banho com atadura, que machuca a pele.
MPRR fiscaliza Maternidade
No dia 21 de julho o Ministério Público de Roraima (MPRR) fez uma fiscalização na Maternidade, depois de receber denúncia de um pai de um recém-nascido.
De acordo com o pai do bebê, a criança estava internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) desde o dia 13 de julho, por falta de um especialista para realizar o exame necessário.
Transferência
No início de junho, a Sesau transferiu as pacientes da Maternidade para um espaço improvisado no Hospital de Campanha. A justificativa do Governo foi a reforma geral do prédio. Na ocasião, o governador Antonio Denarium informou que em cinco meses entregaria a unidade reformada.
Citada
A Secretaria de Saúde informa que na tarde de terça-feira, 27, a Coordenação de Assistência Farmacêutica reabasteceu o Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazareth com os kits de compressa, utilizados nas cirurgias.
Reforça que os estoques das unidades de saúde são reabastecidos conforme solicitação de cada unidade hospitalar. Assim que os pedidos chegam à CGAF são atendidos de forma imediata, garantindo a continuidade do serviço prestado à população.
Fonte: Da Redação