Ministra da Saúde Nísia Trindade não visitou ‘maternidade de lona’ em Roraima

Presença da ministra era uma esperança para as gestantes que estão na unidade e para aquelas que terão que encarar aquela realidade em breve

Ministra da Saúde Nísia Trindade não visitou ‘maternidade de lona’ em Roraima
Ministra se reuniu com o govenador no Palácio do Governo – Foto: Divulgação/Secom

O governador Antonio Denarium (PP) não levou a ministra da Saúde, Nísia Trindade à Maternidade Nossa Senhora de Nazareth. Ela passou dois dias em Roraima e não foi verificar a situação de dezenas de gestantes na unidade que ficou conhecida como ‘maternidade de lona’.

É importante ressaltar que a própria população foi quem pediu a visita da ministra, que é a maior autoridade na Saúde do país. E que isso significa um pedido de socorro.

Muitas pessoas se manifestaram nas redes sociais para pedir ajuda à ministra. Pois a situação na unidade está cada dia pior. E não há previsão para a conclusão da reforma do prédio da maternidade. Ou seja, o problema na maternidade improvisada está longe de acabar. Os próprios políticos aliados do Governo pediram que Nisia Trindade visitasse a maternidade e o HGR.

A presença da ministra era uma esperança para as gestantes que estão lá e para aquelas que sabem que em terão que encarar aquela realidade. Já que os órgãos fiscalizadores parecem estar cegos, surdos e mudos perante as mortes infantis e maternas na unidade.

Em coletiva na tarde de ontem (2), Nísia Trindade disse que teve uma reunião com o governador no adia anterior. Mas, o único assunto que ela disse que tratou foi sobre água e esgoto na Casai. Assunto esse que, conforme ela, já está sendo resolvido.

Enquanto isso, crianças e mães de família morrem na maternidade, faltam mais de 10 tipos de antifúngicos e antibióticos. Até mesmo os médicos recorrem aos órgãos fiscalizadores para pedir providências.

Ontem mesmo a reportagem publicou matéria sobre o pedido de uma médica ao Conselho Regional de Medicina (CRM). Ela alertou que a falta dos remédios pode culminar no aumento dos casos de mortes de bebês na unidade.

Fonte: Da Redação

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