Uma mulher que sofre com crises de epilepsia, denunciou falta de medicamentos na Coordenadoria Geral de Assistência Farmacêutica (CGAF), de responsabilidade do Governo de Roraima.
Conforme a denunciante, que preferiu não se identificar, ela precisa de apoio do Estado desde 2021. Em apenas um mês, a mulher consome cerca de quatro caixas do remédio, que custa em média de R$ 250,00. Ou seja, são mais de R$ 1 mil em 30 dias.
“Fiquei três semana indo lá [na Coordenadora] e não tinha medicação. Eles dão um número de telefone para você ligar. Estou há dois anos pegando remédio lá. Você liga e ninguém atende. Aí quando eu pergunto se tem alguma previsão de chegar o medicamento, eles dizem que ‘não tem nem ideia’, ‘não tem nem previsão'”, relatou.
Outros medicamentos em falta
Ainda de acordo com a denúncia, o problema também afeta outras pessoas. Em uma das vezes que a mulher esteve na unidade, os funcionários fixaram uma lista dos medicamentos que estavam em falta. “Colocaram do lado de fora, na porta, os medicamentos que não estavam disponíveis. Não tem condições. Eu tirei uma foto e enviei em várias páginas de notícia de Roraima. No outro dia, quando eu fui lá de novo para conferir se tinha um medicamento ou não, e eles já tinham tirado a lista da porta. Imagino que alguém falou ou ligou, falando das fotos”, contou.
Por conta da situação, a mulher afirma que precisa tirar dinheiro do próprio bolso para conseguir comprar os medicamentos de controle da doença, que causa convulsões. “Eu tenho que comprar na farmácia. Eu não posso parar de tomar, minha dosagem é muito alta por um dia. Já expliquei a situação lá, conversei, levei o laudo médico, tudo, mas eles não dão nenhum resposta. Aí eu tenho que comprar por fora. Estou tirando esse dinheiro do meu bolso”, concluiu.
Citada
O Roraima em Tempo entrou em contato com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). Por meio de nota, a pasta informou que a aquisição e distribuição de Antara aos estados é de responsabilidade do Governo Federal, e que o estado de Roraima aguarda o envio do medicamento pelo Ministério da Saúde.
Fonte: Da Redação