Foto: TV Imperial
Há dez anos, uma mulher que prefere não se identificar sofre com dores que, por vezes, dificulta na hora de realizar tarefas simples. O problema se agravou há cerca de dois anos e, por isso, ela resolveu procurar ajuda médica no Coronel Mota. Agora, o desafio é ainda maior, porque ela também precisa enfrentar a demora para solucionar a situação.
Em entrevista à TV Imperial, a mulher conta que foi diagnosticada com fibromialgia, hérnias de disco e compressão medular. Esta última condição pode causar dor, fraqueza muscular, perda de sensibilidade e disfunção intestinal ou vesical.
A paciente precisa fazer uma cirurgia na rede pública, já que não tem condições de arcar pelo procedimento em hospitais privados. Contudo, até o momento, ainda não conseguiu marcar uma data para fazer o procedimento.
“Ele [o médico] me disse que eu precisaria fazer uma cirurgia e nisso me colocou em TFD [Tratamento Fora de Domicílio]. Eu não tive resposta em um ano. Quando deu um ano, ele me disse que tinha chegado material e que eu poderia fazer cirurgia até dezembro do ano passado. Em dezembro ele me confirmou que iria me mandar uma mensagem para que eu fosse me internar para que eu fizesse a cirurgia e fiquei aguardando. Procurei o médico esse ano e ele me disse que esse material já não existia mais, tinha acabado. Então eu teria que ficar aguardando mais uma vez”, explicou a mulher.
Somados os exames e medicamentos, a paciente afirma já ter tido um gasto superior a R$ 10 mil. Sem conseguir trabalhar e com vontade de voltar às atividades, ela pede providências urgentes. “Eu preciso continuar esse tratamento para que sane essas dores, porque são muitas essas dores. Formigamento, dor no pescoço, dor de cabeça, dor na coluna, dor nos braços. É difícil”, disse.
Procurada, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) informou que a paciente possui solicitação de Tratamento Fora de Domicílio (TFD) para a especialidade de neurologia, com procedimento de artrodese cervical em três níveis.
Ressaltou que a gestão do TFD é de responsabilidade do Ministério da Saúde, por meio da Coordenação Nacional. Dessa forma, disse que a equipe da Sesau que atua no setor de TFD continua realizando diversas solicitações às unidades de saúde em outros estados para a realização do procedimento em questão. Contudo, até o momento, não houve oferta de vaga, o que impossibilita o envio da paciente.
A Pasta destacou que é necessário esclarecer, portanto, que o deslocamento da paciente para TFD depende exclusivamente da disponibilidade de vaga na unidade hospitalar destinada.
“Somente após a confirmação da vaga, que não depende de Roraima, é que a paciente será autorizada a seguir para o tratamento. A Sesau está no aguardo da confirmação dessa vaga para o envio da paciente para tratamento fora de domicílio”, concluiu a nota.
Fonte: Da Redação
De acordo com a denúncia, a Escola Municipal Indígena Maria da Silva, não tem banheiro,…
Deputado Jorge Everton (União) pediu vistas, que foi acatado pelo presidente da Comissão. Assim, votação…
Matéria segue para sanção ou veto do Governo. Objetivo é garantir transparência nos cuidados médicos…
Entre as propostas enviadas pela prefeitura e aprovadas pelo FNDE, está a construção de uma…
Caso aprovado, o aumento da faixa de isenção deve passar a valer apenas em 2026
Vagas são para crianças que já estão na lista de espera. Período de inscrição inicia…