Roraima apresentou estabilidade nos casos graves notificados de Covid-19 nas últimas seis semanas.
A informação consta no boletim Infogripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado na última quinta-feira (9). Os dados são referentes ao período de 28 de agosto a 04 de setembro.
Segundo o relatório, a estabilidade de casos indica uma probabilidade de 75% na redução de casos graves de Covid nas próximas seis semanas.
Além de Roraima, o Distrito Federal e os estados do Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Sergipe e Tocantins apresentam sinal de queda no índice de casos graves.
Apesar do indicativo de estabilização nos casos graves de Covid, Roraima é o único estado do país em zona crítica nas taxas de ocupação de leitos de UTI, segundo a Fiocruz.
Durante uma análise feita pela Fundação, o estado tinha 50 leitos de UTIs no Hospital Geral de Roraima (HGR), com taxa de ocupação em 82%. Ontem, o índice caiu para 70%, mas ainda é considerado elevado.
Segundo a Fiocruz, a superlotação da rede hospitalar pode gerar uma subnotificação nos casos de Covid. Portanto, a estabilidade e possível redução de casos devem ser consideradas em segundo plano.
“Locais com índice de ocupação de leitos elevado devem deixar os indicadores em segundo plano em relação à tomada de decisão até que a ocupação volte a diminuir.”, diz trecho do relatório.
Além disso, os números da vacinação ainda estão distante do esperado em Roraima.
O Ministério da Saúde projeta que até 15 de setembro a população acima de 18 esteja totalmente vacinada com a primeira dose.
Contudo, os dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) revelam que 55,6% da população vacinável, ou seja, a partir de 12 anos, recebeu a primeira dose.
Os que estão totalmente imunizados com as duas doses ou a dose única somam 18,9%. Esse índice, entretanto, precisa estar em 85% para diminuir a transmissão do vírus.
Além disso, o Ministério da Saúde também alerta para as medidas de prevenção, mesmo após a vacinação completa.
“Reiteramos a observância das medidas não farmacológicas, imperativas à quebra da cadeia de transmissão do coronavírus”, cita. Ou seja, o uso de máscara, distanciamento social, e álcool em gel são essenciais para evitar novos casos.
Conforme dados da Sesau, até esta segunda-feira (13), Roraima confirmou 126.855 infectados e 1.971 óbitos em decorrência do coronavírus desde o início da pandemia, em março de 2020.
Fonte: Da Redação
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