Saúde

Servidores da saúde denunciam quebra de acordo do Governo para pagamento do PCCR

Servidores da saúde denunciaram ao Roraima em Tempo que o Governo do Estado não cumpriu o acordo para pagamento da terceira parcela do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR).

Conforme relatado na denúncia, a parcela foi paga nesta quarta-feira, 24, com apenas cerca de 8%. O acordo era de 14%, o que incluía o Reajuste Geral Anual de 5,79% concedido em 2023.

O governador Antonio Denarium (Progressistas) anunciou o pagamento da terceira parcela em junho, após seis meses de atraso. Em maio, os servidores da saúde chegaram a anunciar uma paralisação.

No último dia 18 de julho, os sindicatos dos trabalhadores da saúde, técnicos e auxiliares de radiologia, terapeutas, médicos e servidores de Roraima enviaram ofício ao governador para pedir esclarecimentos. É que foi verificado em alguns espelhos que mostravam uma prévia do pagamento de julho, a ausência do acréscimo referente ao reajuste anual.

“Aconteceu justamente o que a gente temia. O governo pagou a terceira parcela, mas pagou de forma diminuída. Não pagou os 14%, pagou 8,21%. E ainda há relatos de servidores que nem receberam 8,21%, receberam 5%, receberam 6%. Ou seja, existe uma inconsistência nesse pagamento”, disse a presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Saúde de Roraima (Sintras), Maceli Carvalho.

Paralisação

A presidente do Sintras, Maceli Carvalho, confirmou a possibilidade de uma paralisação que deve abranger todas as categorias da saúde, caso o Governo não cumpra o acordo estabelecido.

“Ontem eu fiz uma consulta para nossa categoria, para nossos filiados, todos concordaram que agora não tem mais como esperar. A gente vai lançar um edital para decidir em assembleia a paralisação, a mobilização, o que a assembleia, o que a categoria decidir. A gente está em conversa também com os demais sindicatos para a gente alinhar para fazer não só uma paralisação do nosso sindicato, mas que abranja todas as categorias da saúde”, pontuou a representante.

A reportagem entrou em contato com o Governo do Estado para esclarecimento e aguarda retorno.

Fonte: Da Redação

Lara Muniz

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