O Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR), emitiu ofício à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) para cobrar providências sobre falta de medicamentos e insumos na maternidade Nossa Senhora de Nazareth.
O órgão também enviou documento à Coordenadoria Geral de Assistência Farmacêutica (CGAF). A unidade é responsável pelo armazenamento e distribuição de remédios e insumos no governo.
O promotor de Saúde, Igor Naves, afirmou que a situação é preocupante. A própria direção do hospital informou que os estoques de vários medicamentos e insumos da unidade estão praticamente zerados.
Além disso, o problema está comprometendo seriamente os procedimentos cirúrgicos e os cuidados diários aos pacientes. O MPRR deu o prazo de 48 h para que a Sesau e a CGAF respondam ofício.
A Promotoria de Justiça de Defesa da Saúde também enviou ofício à direção de todos os demais hospitais e pronto-atendimentos do Estado em Boa Vista.
Esses também têm o prazo de 48h para enviar as informações acerca do quantitativo de medicamentos e insumos em estoque.
O Ministério Público também pediu a relação dos fármacos requisitados e disponibilizados pela Sesau.
As denúncias de falta de medicamentos e insumos nas unidades de saúde do governo são recorrentes. Principalmente na maternidade.
Nessa quinta-feira (11), por exemplo, uma mulher procurou a redação para denunciar que aguarda há três dias pela cirurgia cesariana na maternidade.
Ela disse que começou a sentir dores há duas semanas e descobriu que o bebê está “atravessado”. Dessa forma, não há possibilidade de passar por parto normal. Contudo, na unidade ela recebeu a informação de que seu caso não é uma emergência.
Em outubro, outra paciente denunciou que teve a cirurgia de retirada de um mioma cancelada por diversas vezes. O motivo, conforme ela, era a falta de anestesia.
Depois de vários jejuns e tentativas frustradas ,a paciente resolveu voltar para Rorainópolis, município de onde veio. “Cansei! Vou pegar minhas coisas, voltar para a casa, e colocar nas mãos de Deus”, desabafou.
A maternidade está funcionando em um espaço improvisado ao lado do Hospital de Campanha no bairro 13 de Setembro.
Isso desde que o governo transferiu todas as pacientes para o local. A transferência ocorreu no dia 5 de junho para o início da reforma no prédio da unidade.
Na ocasião, o governador Antonio Denarium disse que entregaria a maternidade reformada em cinco meses. Contudo, a conclusão da obra ainda não aconteceu.
Fonte: Da Redação
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