Uma denúncia anônima feita nesta segunda-feira (18) ao Roraima em Tempo mostrou através de vídeos que o Bloco E do Hospital Geral de Roraima (HGR) recém inaugurado, não está funcionando totalmente e que as pessoas que buscam atendimento no local, estariam sendo atendidas em macas no Grande Trauma.
Conforme as imagens, há vários leitos vazios e até mesmo cobertos na unidade. Além disso, há vários equipamentos cobertos na área de convivência do bloco.
De acordo com a denúncia, apenas o ambulatório e parte do 3º andar estão funcionando de fato.
Em nota, a Secretaria de Saúde (Sesau) disse que a ocupação de leitos do Bloco E segue conforme planejado. Disse ainda que atualmente, encontram-se ocupados o 1º piso da unidade, bem como parte do 3º piso, onde estão os leitos de UTI.
A secretaria ainda está contratando servidores para o funcionamento total do bloco. Por outro lado, sobre os equipamentos amontoados, a Sesau não respondeu.
O Governo do Estado inaugurou o Bloco E do HGR no dia 11 de março. Com discursos políticos, a solenidade contou com a presença do ministro da Saúde Marcelo Queiroga.
A inauguração ocorreu após o governador de Roraima, Antonio Denarium (PP) anunciar 10 datas de entrega durante as obras.
A entrega do anexo também aconteceu antes da proibição da participação do governador em inaugurações de obras públicas. É que a Justiça Eleitoral veda esse tipo de conduta em ano de eleições.
Além disso, antes de começar a funcionar, a obra apresentou defeitos. Desse modo, um vídeo mostrou que, após uma chuva, o forro da área de convivência desabou. Anteriormente, a parte da frontal mostrava uma imensa rachadura.
O Governo do Estado inaugurou a obra depois de Roraima passar por todos os picos da pandemia do coronavírus. Nesse sentido, mais de 2 mil pessoas morreram pela Covid-19 no estado. Grande parte delas por falta de leitos de UTI.
Apesar do cenário atual da pandemia com o baixo índice de casos, mortes e internações, o governo briga na Justiça para manter o decreto de calamidade por Covid-19.
No início de março, com a aprovação dos deputados estaduais, Denarium renovou o decreto até o dia 31 de dezembro.
Com a manutenção do decreto o governo poderia seguir com os contratos emergenciais sem a obrigatoriedade da licitações e exigências fiscais.
Contudo, após uma ação popular, o juiz Aluízio Vieira Ferreira suspendeu o estado de calamidade em Roraima.
O juiz considerou a liberdade de gastos públicos, bem como a ausência de um cenário que justifique a extensão por mais um ano.
“Em outras palavras, decretar estado de calamidade pública autoriza o Chefe do Poder Executivo a adotar política fiscal e financeira para o combate a Pandemia. Ou seja, não é necessário que se observe a Lei de Responsabilidade Fiscal para efetuar os gastos. Embora os anos de 2020 e 2021 tenham sido desafiadores aos governantes, no que diz respeito ao combate dos efeitos diretos e indiretos que o Coronavírus causou, a princípio, não é o que se depreende neste 2º bimestre do ano de 2022”.
O magistrado determinou à Assembleia Legislativa e ao Governo do Estado o cumprimento imediato da decisão.
A Assembleia recorreu, mas a Justiça manteve a decisão na última quarta-feira (13). O Governo também recorreu da decisão.
Fonte: Da Redação
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