Os dois últimos anos foram difíceis para os brasileiros e, da mesma forma, para os roraimenses. Contudo, 2022 é o ano da esperança, porque chegou com muitas expectativas.
Nós pensávamos que o mundo estava livre da pandemia. Porém, levamos mais um susto com uma nova variante e novos casos. No entanto, isso fez muita gente ver a importância da prevenção, assim como da vacina.
Para Roraima, o cenário é ainda muito desafiador. Apesar da saúde estadual receber milhões, infelizmente, nada mudou. Ou seja, a população ainda sofre com a péssima qualidade do serviço.
Constantemente familiares e pacientes reclamam dos serviços do Hospital Geral ou de outra unidade, como a Maternidade Nossa Senhora de Nazareth. Enquanto isso, o Governo não tem responsabilidade com a vida das pessoas.
Em suma, a mudança não veio e da mesma forma, muitas das promessas de 2018 ficaram só no palanque. E outras são feitas às pressas, em atos que mostram acima de tudo, o interesse nas eleições. E pouco com a melhoria de vida das pessoas.
Em 2018, a ideia foi tentar o novo, porque havia a esperança de que novas pessoas fariam melhor. Contudo, o novo decepcionou. E não apenas em Roraima, mas em quase todo o país, assim como no Congresso Nacional.
No Estado, os desvios de recursos da saúde viraram manchete nacional. E, segundo a Polícia Federal, provam que existe um conluio dentro do Governo. Em outras palavras, aliados do governador influenciavam nas compras. E assim, vieram os respiradores, as máscaras e as luvas com os preços superfaturados. Enquanto isso, pessoas morriam sem o atendimento.
Porém, em Roraima a política é muito presente na vida das pessoas. E por isso, 2022 é o ano da esperança. Mas é, acima de tudo, o ano de pensar no futuro. Desde que cheguei aqui, em 1988, eu entendi e sempre acreditei no potencial da nossa gente e da nossa terra.
A localização do Estado, a sua proximidade com os grandes mercados consumidores, o clima e acima de tudo, a coragem de quem nasceu ou escolheu o Estado para viver são, para mim, a receita do sucesso.
Contudo, uma andorinha só não faz verão. E apesar de todos os meus esforços, com a perda do meu mandato, algumas questões pararam, como por exemplo, o enquadramento, a estrada da Guiana e outros temas estratégicos.
Mas, não podemos desanimar. Ao contrário, temos que buscar o caminho da esperança. A mesma esperança que mora no coração de todos que querem um futuro melhor e com mais oportunidades.
Logo, temos que buscar quem tem experiência. E 2022 é o ano de agir com responsabilidade porque é uma nova chance de transformação. E desta vez, as escolhas têm que ser feitas a partir do resultado do trabalho.
O nosso Estado precisa de quem sabe planejar e de quem faz uma gestão onde as pessoas estão em primeiro lugar. E nisso, o atual governo falhou, porque mesmo com muito dinheiro, não cuidou das pessoas.
Então, falar é fácil. Mas, melhorar vidas, mesmo com poucos recursos, é uma qualidade de quem sabe fazer a boa política. Ou seja, de quem traz a esperança no coração.
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