O deputado Jorge Everton (União) usou da tribuna nesta terça-feira, 3, para denunciar o uso indevido de viaturas da Polícia Militar para fins eleitoreiros em Mucajaí, Sul de Roraima.
O caso chegou até o parlamentar por meio da prefeita, Dona Nega (PL), enquanto ele visitava o município no fim de semana. “Está tão acintoso, tão descarado usar a máquina pública aqui no Estado, que não há nenhum cuidado. Nenhum zelo em fazer algo de forma discreta”, expressou. Everton expôs, em mãos, fotos impressas que comprovam o crime.
Além disso, o deputado culpou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pela demora no julgamento do processo de cassação do governador Antonio Denarium (Progressistas) por abuso de poder político e econômico nas últimas eleições.
“Isso facilita que esse tipo de crime continue acontecendo no Estado. Nós não podemos aceitar que uma instituição tão respeitada como a PM seja usada para fazer politicagem. Usando viatura e dinheiro público para intimidar e propagar fake news”, afirmou.
Jala da Van, um ex-apoiador de Denarium e atualmente postulante a vereador por Iracema, disse a Everton que sua esposa foi exonerada do Ciretran (órgão de trânsito municipal) por ele não apoiar o candidato do governador à prefeitura.
“Jala fez parte do mesmo grupo político que ajudou a eleger o governador Antonio Denarium. E agora está sendo obrigado a ver a esposa perder o emprego porque ele se recusa a apoiar o atual candidato a prefeito do município. E as palavras não foram medidas, foram ditas desta forma: que havia uma determinação do governador de exonerar a esposa dele. A não ser que ele voltasse atrás na decisão de apoiar a candidata Marlene, para apoiar Edinho. Isso não é abuso de poder não? Só eu enxergo isso? Até quando os órgãos de controle irão silenciar?”, indagou o deputado.
Por fim, ele destacou não conseguir mais enxergar uma solução, a curto ou médio prazo, para pôr fim aos abusos de poder, que não a pauta do TSE.
“É isso o que todos querem. Eu acredito que até quem apoia o governador quer isso, para acabar de vez com esse problema. Ou ele é absolvido ou ele é cassado. O que não dá é para a gente ver, de forma recorrente, essa prática criminosa de utilização da máquina pública a favor do governo do Estado.”
Fonte: Da Redação
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