Diabéticos compram insulina que Sesau não fornece há dois anos

Insulina Lanthus é essencial para tratamento de pacientes diabéticos

Diabéticos compram insulina que Sesau não fornece há dois anos
Sesau disse que medicamento é adquirido pelo Ministério da Saúde – Foto: Divulgação

Em falta há quase dois anos na Sesau, a Insulina Lanthus é essencial para tratamento de pacientes diabéticos que estão precisando comprar o medicamento. A situação foi denunciada nesta quarta-feira (19).

Sérgio de Santos, de 17 anos, faz uso da Insulina Lanthus desde os seis anos de idade. Para não interromper ou mudar o tratamento do filho, a mãe de Sérgio, Marília Barbosa, conta que optou por comprar a medicação.

 “A gente tem comprado em farmácia. Ele usa em média cinco frascos. cada um tá em torno de R$ 100 reais, o frasco quando a gente encontra em conta. E aí está saindo do nosso bolso. Eu recebo lá (na Secretaria de Saúde) a insulina rápida, mas a de longa duração, que é a Lanthus, eles não estão fornecendo”.

A mesma situação é vivenciada por Eruska Mesquita. Ela tem diabetes tipo um e depende há mais de dez anos do medicamento. No entanto, com a falta na rede pública, ela vem comprando os frascos e as agulhas gastando em média R$ 500 por mês.

Ela conta que já procurou diversas vezes a Coordenadoria Geral de Assistência Farmacêutica (CGAF) para saber se há alguma previsão, mas não consegue uma resposta concreta.

“Nós estamos lá todos os meses, buscando informação. Então cada vez que a gente vai é uma justificativa diferente”.

Além disso, a Eruska se queixa que o Governo do Estado informou que irá fazer a substituição do medicamento por um similar. Porém, conforme ela, não tem a mesma eficácia.

“Então ela não tem que ser substituída por uma outra rápida, por exemplo. A gente faz uso e necessidade das duas insulinas”, esclareceu.

Citados

Em nota enviada à Rádio 93 FM na manhã de hoje, a Secretaria de Saúde informou que a insulina Lanthus é adquirida diretamente pelo Ministério da Saúde e no momento não está com fornecimento regularizado para os Estados.

A Sesau disse ainda que aguarda definição por parte do Ministério da Saúde, uma vez que a situação é recorrente em todos os Estados brasileiros.

Fonte: Da Redação e Rádio 93 FM

0
Would love your thoughts, please comment.x