A paciente Marinês Luciano sofreu um acidente de moto no dia 26 de junho, ocasião em que quebrou o braço esquerdo. No Hospital Geral de Roraima (HGR) ela foi informada que precisaria passar por uma cirurgia, no entanto, está há quase dois meses tentando marcar o procedimento.
Por conta da dificuldade em conseguir o atendimento, Marinês entrou com uma ação na Justiça contra o Estado para conseguir fazer a cirurgia.
“Também procurei a rede particular de saúde, mas a cirurgia custaria mais de 30 mil reais”, completou.
No começo do mês o Governo do Estado anunciou que iria ampliar o número de cirurgias eletivas no HGR. Para isso, reduziu 24 leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) para Covid-19, bem como transferiu pacientes das enfermarias para o Hospital de Campanha.
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Por meio de nota, a Secretaria de Saúde (Sesau) informou que a paciente será incluída no mapa de cirurgias.
“Ela poderá se dirigir ao setor, para que sejam marcados todos os exames pré-operatórios pelo HGR e não pelo Hospital Coronel Mota, que presta a assistência ambulatorial”, destacou.
A pasta também ressaltou que o setor de fila única no HGR funciona 24 horas. Assim é necessário que a paciente apresente documentação para a marcação de exames e a data de retorno para a avaliação cirúrgica pelo médico especialista.
Por Rafael Lima