Prefeito de Alto Alegre está na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo

Pedro Henrique foi encaminhado ao presídio após se entregar à PF na tarde desta quinta-feira (31)

Prefeito de Alto Alegre está na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo
Prefeito Pedro Henrique/Divulgação

O prefeito de Alto Alegre, Pedro Henrique Machado (PSD) está preso na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (PAMC). Ele foi levado ao presidio após se entregar à Polícia Federal de Roraima (PF) na tarde desta quinta-feira (31).

A defesa disse que aguardava o acesso aos autos para então fazer a defesa do prefeito. “Sem acesso aos autos a gente não consegue fazer a defesa e então não sabe do que se trata, para tomar um posicionamento. A habilitação foi solicitada e a gente está aguardando o TRF nos habilitar, porque o processo é sigiloso.” explicou a advogada Rosa Benedetti.

Pedro Henrique, é suspeito de participar de esquema de fraude em licitações, pagamentos de propinas e lavagem de dinheiro. Ele foi alvo da operação ‘“Leviatã” da PF dessa terça-feira, 29.

Entenda

As investigações iniciaram com análise de materiais apreendidos em outra operação da PF. Na ocasião, as equipes encontraram um diálogo entre o prefeito e um empresário. No conteúdo da conversa, eles falavam sobre a contratação de uma empresa para serviços de engenharia para a Prefeitura de Alto Alegre.

Conforme a Polícia Federal, há indícios de que a organização criminosa tentaria obter propinas em troca do direcionamento de procedimentos licitatórios. A corporação investiga processos de contratação de serviços relacionados à iluminação pública, assim como de obras de asfaltamento e pavimentação. 

Ainda de acordo com a PF, os valores dos contratos firmados com as empresas investigadas alcançam aproximadamente R$ 60 milhões.

Para dissimular os pagamentos das propinas, o grupo investigado envolveria empresas intermediárias. Essas, por meio de simulação de venda de mercarias, faria o dinheiro chegar até Pedro Henrique, sem que fosse possível identificar a origem do montante. Isso mediante emissão de notas fiscais “frias”, assim como utilização de contas de “laranjas”.

Fonte: Da Redação

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