O plantio de inverno do primeiro semestre de 2023 já se iniciou nas comunidades indígenas de Boa Vista, em uma área de 50 hectares de milho. Além disso, a área rural também será contemplada com 335 hectares de cultivo. O prefeito Arthur Henrique (MDB) acompanhou o plantio de 3 hectares do grão na comunidade Vista Alegre, que fica na região do Baixo São Marcos.
Arthur Henrique afirmou que as comunidades indígenas trabalham bem com agricultura. E então destacou que a Prefeitura faz um planejamento para o ano todo, com plantio de hortifrutis no período seco e de grãos no inverno. Desse modo, no período chuvoso, o trabalho de plantação de milho é intenso nas comunidades indígenas, atendendo 13 localidades na região do Baixo São Marcos e quatro, no Murupu.
“A Prefeitura oferece apoio e capacitação, que vai desde a assistência técnica ao maquinário necessário. Também disponibiliza insumos como adubo e até a própria semente. Isso tudo, visando garantir que as comunidades tenham renda o ano todo”, explicou.
O prefeito ressaltou ainda que durante todo o ano, a Prefeitura, por meio da equipe técnica da Secretaria Municipal de Agricultura e Assuntos Indígenas (SMAAI), escolhe as melhores culturas em acordo com cada comunidade e apoio para que eles possam fazer o plantio.
“Isso gera renda para eles, alimento de qualidade para o próprio consumo e também para a população de Boa Vista. Muito do que é produzido nas comunidades, vai tanto para a merenda escolar, quanto para a mesa do boa-vistense”.
Colheita
Conforme o secretário de Agricultura e Assuntos Indígenas, Guilherme Adjuto, a colheita de milho da comunidade Vista Alegre está prevista para o mês de outubro, com a expectativa de produção de 120 sacas de milho por hectare.
“O milho é uma moeda corrente. Pode ser comercializado a qualquer momento, fazer troca e servir até para alimentação das pessoas e animais. Por isso, é de fundamental importância que esse investimento no plantio aconteça todos os anos nas comunidades”.
Planejamento
Esse trabalho de plantio acontece antes do período chuvoso e iniciou no segundo semestre do ano passado, com a preparação da área. Tudo começa com abertura de estoca, calagem, bem como a incorporação do calcário.
“Esse ano incorporamos o fósforo e agora, estamos no plantio, onde fornecemos o NPK e as sementes de milho. Em seguida faremos a adubação de cobertura de cloreto, potássio e ureia, para que se obtenha agronomicamente o melhor desempenho produtivo dessa lavoura”, explicou Adjuto.
Fonte: Da Redação