O presidente do MDB RR, Romero Jucá usou as suas redes sociais nesta segunda-feira (11), para trazer a verdade sobre uma fake news da demarcação. A notícia falsa circulou nos grupos de whatsapp e dizia que o presidente do MDB RR teria pedido a ampliação das áreas de conservação do Estado. Mas, isso é mentira.
A montagem grosseira, usava a marca de um jornal local. Da mesma forma, o próprio jornal publicou uma matéria para desmentir a fake news da demarcação.
Em seguida, Romero Jucá deu entrevista na rádio 93 FM RR para esclarecer os fatos. Ele lembrou que o decreto 6.754/2009, diz que qualquer ampliação de área de conservação em Roraima tem que ser discutida com o Governo do Estado.
Assim, para ele, os senadores e o governador deveriam ter cobrado que o Governo Federal cumprisse o decreto. “O decreto de 2009, determina que o Governo Estadual tem que ser ouvido nessas situações. Mas, o que o governo fez? Ele se omitiu. E o que os senadores fizeram? Eles só reclamaram aqui em Roraima, mas não fizeram nada em Brasília ou junto ao Governo Federal”.
Para o presidente do MDB RR, esse tipo de mentira é uma tentativa de confundir a cabeça das pessoas. “Há cinco anos eu estou sem mandato. Mas, meus adversários querem esconder a irresponsabilidade deles. Então, eles tentam colocar a culpa em mim e criam esse tipo de notícia falsa. O que é um crime”.
Fake News da Demarcação: o caso será denunciado para a PF
Conforme Romero Jucá, inicialmente, dois contatos compartilharam a montagem com a fake news da demarcação. E, segundo ele, esses contatos vão ser denunciados à Polícia Federal.
“As pessoas têm que lembrar que criar ou mesmo compartilhar uma notícia falsa é crime. Além disso, as fake news prejudicam a nossa democracia e causam confusão na cabeça das pessoas. Por isso, é importante pesquisar e verificar se o que a gente recebe nos grupos de whatsapp é mesmo verdade“.
A criminalização das Fake News
O tema é polêmico, mas já está em debate no Congresso Nacional. Conforme o PL 2630/2020, o objetivo é combater a desinformação e, da mesma forma, responsabilizar os provedores pela divulgação em massa de informações falsas.
Desta forma, o texto prevê pena de um a três anos de prisão e pagamento de multa para quem promover ou financiar a divulgação em massa de notícias falsas. O texto já passou pelo Senado e aguarda nova data para entrar na pauta da Câmara dos Deputados.
Fonte: Da Redação