Polícia Civil prende 12 pessoas durante Operação “Cuchillo”

Conforme a Civil, cinco suspeitos continuam foragidos

Polícia Civil prende 12 pessoas durante Operação “Cuchillo”
Durante a Civil, foi apreendido dinheiro, drogas, e outros itens usados no tráfico – Foto: Divulgação/PCRR

A Polícia Civil de Roraima (PCRR) prendeu 12 pessoas hoje (29) durante a operação “Cuchillo”, realizada em quatro bairros da zona Oeste de Boa Vista.

Durante a ação, os agentes apreenderam R$13,8 mil, drogas, uma pistola Glock e munições.

Conforme a Civil, o objetivo era prender 17 pessoas. Contudo, cinco suspeitos continuam foragidos. As buscas devem continuar até a localização deles.

Prisões

A Civil cumpriu o primeiro mandado de busca e apreensão em um barraco localizado em uma área de invasão, no bairro Pricumã.

No local, os agentes prenderam duas pessoas. Além disso, também foram apreendidos R$ 6 mil, pacotes de drogas, uma balança de precisão, celulares, facas e ferramentas.

Já no Asa Branca, os policiais prenderam três pessoas e apreenderam uma pistola Glock com 48 munições, R$7,8 mil e um carro alugado.

No bairro Treze de Setembro, foram presas três pessoas. No local, agentes também apreenderam 143 papelotes de drogas, utensílios utilizados no tráfico, além de celulares.

Por fim, no Mecejana, duas pessoas foram presas e não houve apreensões. Além disso, outros dois mandados de prisão foram cumpridos no Sistema Prisional.

Conforme a Civil, com as prisões, a Delegacia Geral de Homicídios resolve cinco assassinatos e encerra os inquéritos policiais.

Contudo, a PCRR esclarece que as ações da operação podem resultar no esclarecimento de outros crimes.

Operação Cuchillo

A operação, segundo a Civil, tinha objetivo de esclarecer cinco crimes de homicídio ocorridos a partir de março. Entre os assassinatos, três foram por esquartejamento.

As vítimas são: Luiz Carlos Barrios, Sérgio Rafael Farias Ramos, Marcos Argenis Vallez Perez, Emiliano José Dias Quijarda e Junior Jose Zambrano Camacho.

Conforme a Civil, os suspeitos são integrantes de uma facção criminosa com integrantes venezuelanos.

O grupo, segundo a PCRR, tem atuado em Roraima com participação no tráfico de drogas, execuções e exploração à prostituição.

De acordo com a Civil, os assassinatos têm como motivação o acerto de contas por dívidas do tráfico de drogas. No entanto, também foi identificado que os envolvidos usam mulheres para exploração da prostituição.

Em um dos casos, a polícia concluiu que a vítima foi morta porque não pagou um “programa”.

Fonte: Da Redação

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