Chegam a Roraima 16 blindados do Exército Brasileiro para reforçar segurança na fronteira com a Venezuela

Veículos vieram da cidade de Cascavel, no Paraná e percorreram 6 mil quilômetros até chegar a Boa Vista

Chegam a Roraima 16 blindados do Exército Brasileiro para reforçar segurança na fronteira com a Venezuela
Foto: Divulgação Comando Militar da Amazônia (CMA)

Chegaram a Roraima 16 blindados do Exército Brasileiro para reforçar a segurança na fronteira entre o Brasil e a Venezuela. Os veículos vieram da cidade de Cascavel no Paraná.

O envio ocorre em meio a disputa entre a Venezuela e Guiana pela região de Essequibo. Em Dezembro o Ministro da Defesa, José Mucio, afirmou que os tanques já tinham previsão para envio ao estado, para operações de combate ao garimpo.

Sobre os blindados

Os blindados percorreram 6 mil quilômetros de forma terrestre e fluvial até chegar a Boa Vista na última terça-feira (2). De acordo com o Exército, os blindados são o modelo Guaicuru, ou viatura blindada multitarefa – leve sobre rodas.

O nome é em homenagem a indígenas guerreiros que habitavam a região Centro-Oeste. Além disso, o Guaicuru é um veículo blindado de alta mobilidade. Ele foi projetado para oferecer uma ampla variedade de aplicações, incluindo o emprego em operações de reconhecimento e missões de segurança.

Disputa por por Essequibo

A tensão entre a Guiana e a Venezuela acontece depois de a região descobrir recentemente reservas de petróleo equivalentes a 10 bilhões de barris, maiores que as do Kuwait. Em agosto de 2023, a Guiana abriu um leilão de poços de petróleo naquela área. Assim, a participação do gigante petrolífero americano ExxonMobil gerou respostas do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.

Dessa forma, a Guiana defende uma fronteira definida em 1899 por um tribunal de arbitragem e agora recorre à Corte Internacional de Justiça (CIJ), órgão judicial máximo das Nações Unidas para validá-la. A Venezuela argumenta que o rio é a fronteira natural, como foi em 1777, quando era capitania-geral do império espanhol, e apela ao Acordo de Genebra.

Um acordo assinado em 1966 (antes da independência da Guiana do Reino Unido) anula a decisão anterior e estabelece as bases para uma solução negociada, mas nunca houve um consenso sobre a fronteira.

Fonte: Da Redação

Comentários

Subscribe
Notify of
guest
18 Comentários
Oldest
Newest Most Voted
Inline Feedbacks
View all comments
Wilson

Depois de 2 meses o Exército Brasileiro chega. Kkkkkkkkk.. estavam onde? Pintando meio fio ou prendendo velinhas com bíblias nas mãos ?

Thiago Ferreira

Nem precisa de mandar ND pelo lenga lenga vai acontecer ND se fosse ter a tal guerra já tavam se matando , isso é só politicagem dos três países msm

Lourival marcondes

Exército Brasileiro uma instituição mais inoperante que o anjo da guarda da familia Kennedy. Prender velhinhos e pintar meio fio,da medalhas e promoção a Generais Melancias.

Miguel

Imagina q tivesse uma guerra e os brasileiros dependendo de esses tanques chegaram 2 mês depois 🤣🤣🤣🤣

Rinaldo

Nosso exército é especialista em rodar, desfilar, fazer manobras e só. Melancia é assim mesmo, se empurrar só rola e enrola.

Paulo

Verdade

Paulo Henrique

Exército brasileiro kkkk fiquei 6 anos perdidos na minha vida fazendo faxina, pintando meio fio, capinando, limpando banheiro…se o Brasil entrar em uma guerra estamos fritos… kkkkkk

Joao Azeredo

importante seu comentário João Azeredo (no Facebook)

Du Ferreira

Então… 16 blindados leves para patrulhar 790 km de fronteiras na floresta???? Brincadeira não é??!!! Estão brincando de war game…..kkkkkk…o Brasil já devia ter ter na Amazônia a maior e mais equipada base militar da América Latina…. Com base aérea para os Grifens, lançadores de Mísseis, dezenas de helicópteros e centenas de veículos…. Pelo menos 2 mil soldados experts em guerra na selva….mas quem liga isso…. Chamem os veteranos pracinhas que serviram na “Senta Pua”. Eles irão dar uma aula…..

Juarez Silva

A região de patrulha na região é majoritariamente tipo “savana”, floresta é impenetrável com veículos. Ninguém conhece melhor as características e necessidades de defesa na nossa região que os nossos comandos militares. Eles sabem muito bem o que realmente precisamos ou não.

Marcus Vinícius Barros da Silva

O dinheiro gasto com mordomias e outras despesas afins, daria para atender a esta demanda e outras da força.

Alessando

O Rambo vai sozinho nessa guerra de índios

Alexander

Só conseguiremos se manter no ataque por 01 hora de munição no caso de uma guerra, vergonha nacional.

Anonimo

A Venezuela deve estar fazendo piadas com essa ofensiva brasileira. Seus Migs destruiriam essa “forcinha” num piscar de olhos.

Juarez Silva

O acordo de Genebra não anulou a decisão de 1899, nele o Reino Unido apenas reconheceu que a Venezuela tinha uma reclamação e que o problema precisava ser resolvido definitivamente. Quanto aos blindados são um tipo novo no exército, uma tendência mundial de veículos leves multipropósito, pensados para agilidade, patrulhamento off-road e escaramuça (combate inesperado ou anti-insugente). Para o tipo de terreno da fronteira e missão são adequados. A nova unidade deve também receber alguns de tipos mais pesados como cascavel, urutu ou guarani.

Paulo

Exército de generais 🍉 e coronéis 🍌 q só conseguem pintar meio fio e limpar latrinas e de vez em quando são especialistas em prender velhinhos o povo brasileiro estarão em mal lençóis se depender desses covardes lustra-botas de bandidos

João Silva

Blindados? Isso é uma SUV,com blindagem leve, e uma metralhadora, que para operar o infeliz tem que colocar a cabeça as vistas, Deus nos proteja de uma guerra, isso é piada ?

Roger

Infelizmente, investimentos nessa área são zero. Se nem em educação e saúde ocorrem a preocupação, dirá em equipamentos modernos com alto teor tecnológico para fazer frente às ideias maliciosas que por sinal, possam surgir. Como já surgiram. Apoio o sugerido pelo Edu. Um quantitativo desse já seria uma resposta aos mal intencionados. Aliás, um aparato bélico em todos os estados não seria uma má idéia. A resposta deveria ser rápida. Aqui, a passos de cágado caminhamos. É uma triste realidade.

18
0
Would love your thoughts, please comment.x