MPRR constata falta de medicamentos e profissionais no Coronel Mota

Na semana passada, o promotor também fiscalizou a Maternidade Estadual depois de receber denúncia

MPRR constata falta de medicamentos e profissionais no Coronel Mota
Promotor explicou que os problemas atingem a maioria das unidades de saúde estaduais -Foto: Divulgação/MPRR

O Ministério Público Estadual (MPRR) inspecionou a Clínica Especializada Coronel Mota na manhã desta terça-feira (27). Na visita, o órgão constatou a falta de anestesia para pequenas cirurgias, além da ausência de profissionais.

O promotor Igor Naves, da Promotoria de Defesa da Saúde, explicou que os problemas atingem a maioria das unidades de saúde estaduais. Disse ainda que o Governo do Estado deve resolver os problemas com urgência.

“Um dos problemas que atinge não somente a Clínica Especializada, mas a maioria das unidades de saúde estaduais é a falta de médicos ou exames de algumas especialidades, o que precisa ser solucionado com urgência pelo Poder Público”, afirmou.

Naves falou, sobretudo, da falta de medicamentos utilizados em procedimentos básicos diários em pacientes que procuram os serviços na unidade.

“Também constatamos a falta de medicamentos, como por exemplo, anestésicos para realizar pequenas cirurgias. É uma coisa básica, simples, que acaba impedindo que seja executado um serviço que a população precisa e essa situação precisa ser revertida”, ressaltou.

O promotor destacou que vai cobrar providências urgentes. Naves afirmou ainda que há procedimentos tramitando na Promotoria sobre a falta de profissionais e exames no Coronel Mota.

Outra inspeção

Na semana passada, o promotor também fiscalizou a Maternidade Estadual que está funcionando em um espaço improvisado no Hospital de Campanha.

Conforme o MPRR, a inspeção partiu da denúncia de um pai de um bebê que estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) há sete dias, por falta de especialista para realizar o exame necessário.

Na ocasião, o MPRR solicitou informações sobre o quadro de especialistas da maternidade, bem como a respectiva escala. O órgão deu o prazo de 48h para o Governo responder.

Fonte: Da Redação

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