Mês de agosto: meteorologista alerta para tempestades em RR

No dia 27 de julho, houve registro de queda de árvores em vários bairros da capital, devido à forte chuva e ventania

Mês de agosto: meteorologista alerta para tempestades em RR
Força dos ventos derrubou árvore e danificou fios de energia na semana passada- Reprodução/WhatsApp

As tempestades rápidas devem se intensificar nos próximos 60 dias em Roraima, apesar da redução das chuvas neste período. O alerta é do meteorologista da Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Femarh) Ramon Alves.

Conforme o especialista, historicamente o calor e umidade causam as tempestades rápidas nos meses de agosto e setembro. Elas trazem ventos fortes para a região.

“Isso é normal dentro deste período, mas não ocorre com frequência. O esperado é que o acumulado mensal das chuvas se aproxime de 200 milímetros em agosto e 100 mm em setembro”, explicou.

No dia 27 de julho, houve registro de queda de árvores em diversos bairros de Boa Vista devido à forte chuva e ventania. Desse modo, o meteorologista orienta que a população redobre os cuidados nas residências.

“Precisamos estar atentos e reforçar os telhados de residências, a estrutura dos locais e ficar alerta às árvores que podem causar transtornos”, completa.

Período chuvoso

No dia 7 de junho, o Governo do Estado decretou situação de emergência em nove municípios de Roraima, devido às chuvas que elevaram o nível dos rios e causaram danos em pontes e estradas.

O especialista avalia que as chuvas de junho e julho deste ano são consideradas normais para o período. Assim, ao todo, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou 350 mm.

A medida se estende até o mês de novembro nas cidades de Bonfim, Cantá, Caracaraí, Caroebe, Normandia, Rorainópolis São João da Baliza, Uiramutã e São Luiz.

Nível do Rio Branco

À época, o nível do Rio Branco registrou 8,36m em Boa Vista e 9,09m no município de Caracaraí, conforme a Agência Nacional de Águas (ANA).

Assim, Roraima corria o risco de ultrapassar a cheia registrada em 2011. Atualmente, estes números chegam a 6,96m na capital e 7,93m em Caracaraí.  

Por Yara Walker

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