O filme produzido em Roraima “A inacreditável história do milho gigante” conquistou o prêmio de melhor animação no 6º Festival de Cinema Mundial Indiano. O festival divulgou o resultado neste domingo (06).
A animação realizada pela produtora Platô Filmes e dirigida por Aldenor Pimentel ganhou o prêmio na categoria “estudante”. O diretor da animação, Aldenor Pimentel, é aluno do Mestrado em Letras da Universidade Federal de Roraima (UFRR).
Esta é a terceira vez que o filme produzido em Roraima recebe uma premiação e a primeira a nível internacional.
Exibições
“A inacreditável história do milho gigante” já participou de 11 festivais, sendo três estrangeiros e oito brasileiros.
No Brasil, o filme de animação participou de festivais de cinema em Goiás, Piauí, Paraíba, Maranhão e Pará. Além disso passou na seleção para a mostra Panorama Norte da IV Mostra Sesc de Cinema, do Sesc Nacional.
Como resultado, foi eleito melhor curta de animação pelo Júri Popular do 16º Encontro Nacional de Cinema e Vídeo dos Sertões, no Piauí e ganhou menção honrosa na Mostra Especial do 4º Festival de Cinema de Rua de Remígio, na Paraíba.
Por outro lado, em Roraima, a obra foi exibida em Boa Vista, pela Mostra Tamoaki de Cinema, e no Tepequém, pela Mostra Sesc de Cinema.
Os outros dois festivais que selecionaram o filme foram o Festival Internacional de Fotografia e Curtas-metragens (IPSMF) da Indonésia, e a Exposição Radical de Novas e Diversas Animações (Rendacon), da Nigéria.
Filme roraimense
“A inacreditável história do milho gigante” é um curta-metragem de cinco minutos, produzido em Roraima e concluído em 2021. Conforme a produtora, a obra teve apoio da Lei Aldir Blanc, do Governo Federal.
A inspiração do enredo do filme é um poema de Aldenor Pimentel. Assim, na história produzida por ele, uma pequena formiga encontra um milho gigante no meio do lavrado.
Depois disso, um Tamanduá aparece e se dispõe a cuidar do alimento, enquanto ela busca ajuda dos parentes para levar o milho até o formigueiro, o que deixa a formiga em um dilema: confiar ou não no seu maior predador?
Fonte: Da Redação