Alunos do Passarão voltam a ficar sem transporte escolar

Ano letivo iniciou sem o transporte, que foi regularizado há cerca de um mês e nesta semana foi cortado novamente

Alunos do Passarão voltam a ficar sem transporte escolar
Veículos usados em transportes escolar Foto: Arquivo

Alunos que vivem no Passarão, zona rural de Boa Vista, voltaram a ficar sem transporte escolar. O tio de dois alunos da escola estadual José Nilo de Melo, que preferiu não ser identificado, denunciou o caso ao Roraima em Tempo nesta quarta-feira (08).

O ano letivo da rede estadual começou sem transporte escolar. Conforme o denunciante, há cerca de um mês foi regularizado, mas nessa segunda-feira (06) já ocorreu a nova interrupção nas rotas do Novo Passarão e Comunidade do Anzol.

Procurada, a Secretaria de Educação e Desportos (Seed) disse que o serviço do transporte escola iniciou após a suspensão de quase dois anos respeitando o quantitativo de rotas existentes no inicio do processo administrativo.

Disse ainda que está em tramitação um processo de reequilíbrio financeiro” na Seed e após, o procedimento será realizada o acréscimos de rotas, inclusão e exclusão de quilometragens, entre outros ajustes necessários em razão da movimentação de matrículas dos estudantes.

Ainda de acordo com o denunciante, ao menos 14 crianças, que vivem na região, estão prejudicadas com a falta do transporte escolar.

Ele afirma que a empresa responsável pelo fornecimento alegou que houve o corte da rota porque os ônibus estavam percorrendo mais quilômetros diários do que deveriam.

“Cortaram as duas rotas porque estava passando da quantidade que podem rodar por dia. Um ônibus só pode rodar 112 km e o outro apenas 90 km. Eles disseram que com estas duas rotas cada ônibus estava fazendo mais de 170 km”, explicou o homem.

Dessa forma, o homem teme que os sobrinhos percam aulas e tenham o ensino prejudicado. Ele explica que há casos de crianças tendo que ir a pé ou bicicleta porque os pais não têm condições de levar as crianças.

Ainda segundo o denunciante, mesmo o pais com transporte têm prejuízo financeiro porque o litro da gasolina já se aproxima dos R$ 9,00 na região.

Ele apontou, ainda, que a escola estadual José Nilo de Melo sofre com uma estrutura precária. Pais, funcionários e até parlamentares já indicaram necessidade de reforma.

Fonte: Da Redação

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