Mães de alunos do 9º ano do Colégio Militar Derly Luiz Vieira Borges, em Boa Vista, denunciou a falta de professores na unidade de ensino. Elas relataram a situação ao Roraima em Tempo nesta segunda-feira (25).
Conforme uma das mulheres, somente na turma de seu filho do 9º ano, não há professores de Inglês, Português, Religião e Educação Física. A direção da escola justifica que depende da Secretaria de Estado da Educação (Seed) para convocar os profissionais que atendam a demanda.
“Várias mães já reclamaram, já foram lá na escola. E o que eles falam para a gente é que eles dependem dos professores do Estado, porque são cedidos”, disse.
Ela disse ainda que o problema é antigo, pois ocorre desde a quarentena da Covid-19. Do mesmo modo, ela afirmou que os alunos estão sendo prejudicados em razão da falta dos professores.
“Nos próximos anos eles já estão se preparando para fazer vestibular, preparando para entrar no cursinho. E com essa falta de professores, eles estão sendo muito prejudicados”, explicou.
Já a mãe de outra aluna do 9º também apontou sobre a falta de professores de Religião e disse ainda que não há aulas de Inglês desde o início do ano letivo. A filha dela está se preparando para o PSS 1 e comentou que pretende matriculá-la na rede privada para evitar maiores prejuízos.
“Quem não procura aprendizado fora da escola, está se prejudicando […] A gente já está procurando em colocar ela em uma escolinha particular”, falou.
Problema recorrente
Anteriormente, em fevereiro deste ano, o pai de um aluno da Escola Estadual Monteiro Lobato denunciou à reportagem a falta de cinco professores na unidade. Conforme o denunciante, os estudantes estavam sem aula de Matemática, Português, Química, Física e Biologia.
Em abril, o problema repetiu. Estudantes do colégio militarizado professora Wanda David Aguiar relataram a falta de professores na unidade. Os alunos do 8º ano não estavam tendo aulas de Português, nem de Ciências.
Da mesma forma ocorreu em maio. mãe de um aluno da Escola Estadual Alcides Miguel, na Vila Novo Progresso, no Cantá, denunciou a falta de professores para atender os estudantes.
Citada
A redação entrou em contato com a Seed que por meio de nota, disse que nesta segunda-feira, (25) uma professora de Educação com carga horária de 26 horas. Já no dia 27 de junho, foi lotado na instituição um professor de Ensino religioso.
Por fim, disse ainda que aguarda a nomeação de professores convocados do cadastro reserva do Concurso Público.
Fonte: Da Redação