A confiança dos empresários em Roraima subiu 54,4% nos últimos doze meses, segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC).
O índice positivo tem como um dos fatores a vacinação contra a Covid-19. Na avaliação do presidente da CNC, José Roberto Tadros, o número de pessoas vacinadas está ligado à resposta do setor, que depende de vendas presenciais.
“Mesmo com alta digitalização do comércio e adoção de serviços de delivery, seja em shopping centers ou lojas de rua, é um segmento que tende a acompanhar essa movimentação física de pessoas”, diz Tadros.
Confiança em números
Conforme o estudo publicado nesta semana, em agosto de 2020 o índice de confiança estava em 78,4 pontos. Agora, saltou para 121 pontos.
Esse é o melhor desde abril do ano passado, um mês depois de iniciar a pandemia da Covid-19 no estado.
O investimento das empresas aumentou 8,1% em relação a julho. Para 47,3% dos entrevistados este nível está maior do que o ano passado.
Investimentos
De acordo com os dados, destaque para a expectativa das empresas, que cresceu 5,7%, chegando a 155,5 pontos. Ou seja, para 96,1% dos entrevistados as expectativas para as empresas melhoraram.
“Os números revelam que os empresários estão mais dispostos a investir no seu negócio e contratar novos funcionários”, fala o economista da Fecomércio em Roraima, Fábio Martinez.
Projeção
Por outro lado, no segundo semestre os números podem ser ainda mais positivos. As vendas devem ser impulsionadas com o Dia das Crianças, Black Friday e as festas de fim de ano.
Para o presidente da Fecomércio em Roraima, Ademir dos Santos, a vacinação pode melhorar ainda mais a confiança dos empresários. Isso porque a alta cobertura permite flexibilizar as restrições ao comércio.
“Percebemos um aumento nas vendas e muitos comerciantes já estudam a possibilidade de contratar novos colaboradores. Estamos vivendo um momento de retomada da economia, mas não devemos esquecer os protocolos de saúde para garantir um comércio aberto e saudável”, diz Ademir.
Atualmente, Roraima tem 256,9 mil pessoas vacinadas com a primeira dose, 75,8 mil com as duas, e outras 9,6 mil com a dose única.
Por Redação