MPRR promove rede de diálogo para debater estratégias de combate à violência contra a mulher

Iniciativa ocorreu na manhã dessa sexta-feira (26) e é parte do Ciclo de Diálogos da Lei Maria da Penha

MPRR promove rede de diálogo para debater estratégias de combate à violência contra a mulher
Ciclo foi conduzido pela Promotora de Justiça Lucimara Campaner – Foto: Divulgação/MPRR

O Ministério Público de Roraima (MPRR) promoveu uma rede de diálogo para debater estratégias de combate a violência contra a mulher. A iniciativa ocorreu na manhã dessa sexta-feira (26) e é parte do Ciclo de Diálogos da Lei Maria da Penha. Ela encerrou as atividades alusivas ao Agosto Lilás.

A Promotora de Justiça Lucimara Campaner conduziu o ciclo e contou com as palestras da Promotora de Justiça do Ministério Público da Bahia, Sara Gama. Ela falou sobre aspectos históricos, legais e práticos do crime de perseguição e violência psicológica.

A médica da área de ginecologia e obstetrícia, Eugênia Glaucy Moura, abordou as questões relacionadas à violência obstétrica. Por outro lado, a Coordenadora da UNFPA em Roraima, Patrícia Ludmila Melo, tratou sobre os desafios no combate à violência contra mulheres migrantes.

Atenção à mulher

Da mesma forma, Sara Gama, a promotora de Justiça do Ministério Público da Bahia, destacou que fortalecer a rede de atenção às mulheres é estratégico e fundamental.

“Nós temos um país continental com 5.570 municípios. Então, se em cada município nós tivermos ao menos um equipamento que acolha a mulher, nós teremos uma porta aberta pra que essa vítima possa ser socorrida. É essa a nossa intenção, fazer com que todo o país acolha a mulher vítima de violência”, ressaltou.

Para a coordenadora da UNFPA, Patrícia Ludmila Melo, o caminho para combater a violência, tanto para mulher brasileira como para a migrante, é a informação.

“A gente trabalha com o lema de que informações salvam vidas porque esse repasse de conhecimento contribui com o acesso dessas mulheres à rede de proteção intersetorial. Por isso, a melhor estratégia é divulgar e fazer formação de lideranças comunitárias para que elas possam ajudar outras mulheres e capilarizar a importância e o papel da lei Maria da Penha”.

Fonte: Da Redação

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