Mais uma servidora denuncia falta de medicamentos: “já é algo recorrente”

Funcionária disse que não tem Omeprazol no HGR e que falta até mesmo o soro fisiológico para os procedimentos

Mais uma servidora denuncia falta de medicamentos: “já é algo recorrente”
Fachada do Bloco E HGR/Foto: Gabriel Cavalcante/Roraima em Tempo

Após uma técnica de enfermagem denunciar a falta de medicamentos, outra servidora relatou o mesmo problema no Hospital Geral de Roraima (HGR). Conforme ela, é comum faltar medicamentos básicos. Ela disse que falta até mesmo soro.

“Já é algo recorrente, é algo rotineiro. Eu trabalho dentro da instituição do Hospital Geral. E a gente vê isso com frequência. Eu não sei se esse governador não sabe da falta desse material, se ele finge que não sabe, ou se ele é muito mesmo mal assessorado”, disse.

A servidora afirma que a falta de medicamentos básicos atrapalham procedimentos, bem como dificultam o trabalho dos técnicos. Como por exemplo, ela disse que a unidade passou dias sem Omeprazol, utilizado pelos pacientes que realizam cirurgia na vesícula.

“Ontem a gente teve falta do soro fisiológico de 500 ml. Ou seja, é algo simples demais, banal demais. Parece assim que estão realmente brincando com a saúde. Esse soro parece algo simples, mas para os técnicos que trabalham ali direto com o paciente, isso é desgastante, não ter esse tipo de material”, relatou.

Ela explica que uma das utilidades do soro fisiológico é a irrigação refrigerada em pacientes que passaram por cirurgia de próstata.

“Esses soros são refrigerados. Eles têm que ser colocados gelados. A gente até pede que os familiares levem uma caixa térmica, para que a gente não fique de dois em dois minutos se deslocando. Você tem que ficar indo da geladeira para o paciente, para trocar esse soro porque ele corre muito rápido”, completou.

Cirurgias

Da mesma forma, ela ressalta os problemas no Centro Cirúrgico. Conforme o relato, é recorrente que pacientes encaminhados para a cirurgia retornem sem ter feito o procedimento.

“Isso é desgastante demais para o paciente, para a família. Ele demorou tanto tempo. Eu não sei se eles fazem isso para dizer que a fila de cirurgia está andando. Realmente é algo que a gente não tem explicação”, finalizou.

Citado

A redação procurou a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), mas a Pasta não se pronunciou sobre a falta de medicamentos.

Fonte: Da Redação

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