Hiran Gonçalves usou quase R$ 400 mil do “cotão” em apenas 8 meses

Deputado já virou alvo de investigação da PF por suspeita de desvio de verba do ‘cotão”; em junho o parlamentar solicitou ao STF para arquivar o caso

Hiran Gonçalves usou quase R$ 400 mil do “cotão” em apenas 8 meses
Deputado Hiran Gonçalves – Foto: Divulgação/Facebook

Deputado federal e candidato ao Senado, Hiran Gonçalves (PP) já utilizou cerca de R$ 400 mil da cota parlamentar, o “cotão”, em apenas oito meses.

Conforme os dados da Transparência, os principais gastos de Hiran foram com publicidade, combustível, bem como com passagens aéreas.

A princípio, Hiran tem direito a R$ 45,6 por mês do Cotão na Câmara. Assim, ele pode escolher como vai gastar esse valor.

Desvio de verba do Cotão

O candidato virou alvo de investigação da Polícia Federal (PF) justamente por suspeita de desvio de verba da cota parlamentar. Conforme apurações da PF, Hiran e outros 28 parlamentares teriam utilizado empresas de publicidade para isso.

Sendo assim a principal a Ato Dois Propaganda e Publicidade LTDA que tem como nome fantasia Xeque Mate Comunicação e Estratégia.

A empresa formaria, em conjunto com outras identificadas pela PF, uma unidade empresarial voltada sobretudo para o desvio de verba. Para isso, utilizava empresas de fachada e ‘testas de ferro’, que possuem como sócios pessoas com padrão de vida simples.

Confira as empresas investigadas

  • Atos Dois Propaganda E Publicidade Ltda (Xeque Mate Comunicação Estratégica Ltda);
  • Fátima Ferreira Dos Santos Me
  • Cloud Technology;
  • Qualigraff Impressos Gráficos e Editora Ltda;
  • KTC Impressos e Editora Ltda (Qualigraff impressos);
  • KDF Gráfica e Editora Ltda;
  • Ficxar Comunicação Eirelli;
  • Image Public Serviços Graficos e Editora Ltda

Em junho deste ano, Hiran pediu à ministra Rosa Webber para arquivar o inquérito. Mas em maio ela já havia estendido o prazo para a PF investigar mais o caso.

Os policiais federais solicitaram documentos fiscais que comprovem o uso da cota para publicidade. No entanto os deputados e senadores investigados não enviaram. O que motivou o pedido de extensão do prazo.

Fonte: Da Redação

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