Muro do Centro de Progressão de Pena cai novamente no São Vicente

Obra ocorre desde setembro, quando o muro caiu pela 1ª vez; Governo não deu previsão de conclusão e disse que obra passará por novos ajustes

Muro do Centro de Progressão de Pena cai novamente no São Vicente
Homem em meio aos pedaços de tijolos que caíram da reconstrução do muro do CPP – Foto: Roraima em Tempo

Parte da obra do muro do Centro de Progressão de Pena (CPP) da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc) caiu na manhã dessa quarta-feira (19). A unidade fica no bairro São Vicente.

O muro do local já havia caído no dia 17 de setembro após fortes chuvas e causou destruição. Por isso, o Governo de Roraima está reconstruindo desde o mês passado.

Conforme informações enviadas à reportagem, parte da estrutura caiu novamente ontem com os ventos que ocorreram por volta das 11h30.

Por estar coberta com tapume, a visão do local é limitada às pessoas que passam na avenida ao lado. Contudo, o Roraima em Tempo esteve na unidade e constatou a queda.

Em setembro

Em setembro, após a queda do muro, a Justiça antecipou a saída temporária de 127 presos. A saída seria em outubro, mas ocorreu no dia seguinte do incidente.

Além disso, a queda da estrutura prejudicou policiais penais que estavam de plantão. Eles tiveram seus veículos destruídos. Na ocasião, o governador Antonio Denarium (PP) se comprometeu em ressarcir o prejuízo. O que até agora não ocorreu.

No bairro São Vicente, muro do CPP cai e causa destruição
Muro caiu sobre veículos – Foto: Pedro Ribeiro

No local, ficam os detentos do sistema semiaberto, ou seja, aqueles que passam o dia fora e retornam a noite para dormir. No momento, todos já tinham voltado para suas alas.

Conforme um policial penal que não quis se identificar, a queda do muro já era esperada. Pois, segundo ele, a estrutura era simples demais e, por isso, não aguentou.

Condenado

Dois dias após a queda do muro, uma denúncia recebida pelo Roraima em Tempo relatou o risco de desabamento do prédio.

Conforme o denunciante, a estrutura já havia sido condenada pela Defesa Civil. No entanto, o local ainda recebe detentos do regime semiaberto.

“A estrutura do prédio já está rompida há muito tempo. Sabemos que aquele prédio está comprometido. A qualquer momento pode desabar. E quem está lá dentro, infelizmente, não vai conseguir sobreviver se acontecer uma tragédia dessa”, disse.

Citada

Em nota, a Sejuc afirmou que a obra continua sendo executada, entretanto são necessários novos ajustes na reconstrução do muro. A medida é necessária para fazer uma readequação técnica, com o objetivo de seguir os padrões de segurança do local.

Fonte: Da Redação

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