Atrasada há mais de um ano, reforma da sede do Iteraima custou mais de R$ 1 milhão

Reforma era para ter sido entregue em setembro do ano passado; além disso, obras como o Hospital de Bonfim e Feira do Passarão também estão com obras atrasadas

Atrasada há mais de um ano, reforma da sede do Iteraima custou mais de R$ 1 milhão
Nova sede do Iteraima – Foto: Divulgação/Governo de Roraima

Para comemorar o aniversário de 30 anos o Instituto de Terras e Colonização de Roraima (Iteraima), o Governo do Estado vai entregar a reforma da sede do órgão no próximo mês, com atraso de mais de um ano.

A ordem de serviço para a obra do prédio, que custou R$ 1.013.928,82 aos cofres públicos, foi assinada no dia 26 de abril de 2021.

Conforme o próprio Estado, o prazo para conclusão da reforma era de até 180 dias. Ou seja, a entrega deveria ter ocorrido em setembro do ano passado.

Regularização fundiária

Em julho de 2019, o Governo do Estado lançou o programa “Aqui Tem Dono” para promover a regularização fundiária nos municípios de Roraima.

Por outro lado, três anos depois, não houve uma ampla entrega de títulos definitivos no estado, em comparação ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Obras atrasadas

Assim como o prédio do Iteraima, há diversas outras obras atrasadas e sem data prevista para conclusão. Uma delas é o Hospital Pedro Álvaro Rodrigues, em Bonfim, que teve o investimento de R$ 3,5 milhões. O governador Antonio Denarium (PP) assinou a ordem de serviço em junho de 2019.

À época, o Governo estimou que a unidade deveria ser entregue em fevereiro de 2020, o que não ocorreu. Em dezembro de 2021, o Executivo Estadual adiou a entrega da obra em 180 dias. No entanto, mais uma vez o prazo extrapolou e segue sem previsão para inauguração.

Do mesmo modo, a obra da Feira do Passarão, orçada em R$ 4,2 milhões, também está atrasada. Depois de 10 meses da assinatura da ordem de serviço, a reforma ainda se encontra em fase inicial. O prazo para finalização do serviço era de 180 dias.

A reportagem do Roraima em Tempo esteve no local e constatou que não há estrutura física, apenas os trabalhos de base da obra.

Fonte: Da Redação

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