Os aprovados no concurso da Polícia Penal de 2021 reclamam que, até o momento, não têm previsão para a posse. Eles finalizaram o curso de formação em outubro deste ano e cobram para que sejam chamados para ocupar a função.
Conforme um dos aprovados, que não quis se identificar, a luta iniciou ainda no ano passado. O primeiro passo foi para o reconhecimento de cadastro reserva. Em seguida, a aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2022 com verba para o curso de formação. Eles chegaram a se reunir em frente ao Palácio Senador Hélio Campos para acompanhar a votação.
Mesmo com o orçamento para o curso, no valor de R$ 7 milhões, a capacitação demorou para acontecer. Em razão disso, os aprovados se manifestaram em busca da divulgação da data.
“Nos ficamos seis dias acampados lá no Palácio. Conseguimos uma audiência com o governador. Ele queria levar para o curso de formação apenas 100 pessoas. Convencemos ele de levar todos os 324 do cadastro de reserva. E ficou acordado com ele que 100 teriam posse imediata e o restante aguardaria. Mas não tivemos nenhuma informação de quando será efetivados esses 100 primeiros”, informou.
Agora, eles pedem que, ao menos, o Estado cumpra com o que está previsto no edital e que haja divulgação das datas para a posse.
Expectativas dos aprovados
Dessa forma, para os alunos da 2ª turma, a expectativa é que após a votação da LOA 2023, o nome de todos que estão no cadastro de reserva estejam nos cargos designados pelo concurso.
“A gente tem direito de nomeação e posse. O ideal seria que todos fossem efetivados, porque já estamos formados. Mas que pelo menos comecem a chamar a gente ano que vem. Muitas pessoas vieram de fora e não tem dinheiro nem para voltar para suas casas. Espero que tudo possa ser resolvido da forma certa”, pontuou.
Citada
Procurada, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc) informou que o chamamento dos policiais penais ocorrerá conforme disponibilidade de vagas e a entrega da obra da Cadeia Pública de Monte Cristo, bem como o novo Centro de Progressão Penitenciária, Prisão Especial, e o Centro de Triagem e Observação Criminológica.
Fonte: Da Redação