O deputado estadual Jorge Everton (União Brasil) classificou como “eco social” os atos de vandalismo que atingiram Brasília na tarde deste domingo (8). O parlamentar deu o posicionamento através do perfil pessoal no Instagram.
Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), insatisfeitos com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), invadiram o Congresso Nacional, Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal e depredaram os prédios públicos. A baderna resultou na prisão de mais de 300 pessoas.
Jorge Everton publicou uma foto onde mostrava acompanhar uma cobertura das ações e escreveu na legenda “Espero que nossa classe política não esqueça nossa origem! Somos representantes da sociedade e temos que ouvir os ecos sociais… Viva a democracia, viva nossa nação brasileira!”.
O parlamentar recebeu críticas de internautas acerca da manifestação a favor do terrorismo promovido no Distrito Federal. A Mili Fernandez Marques, por exemplo, comentou “Democracia onde o povo não aceita a escolha da maioria, de que democracia?”.
Da mesma forma, outro internauta também escreveu “Isso é democracia? Uma vergonha!”.
Uma mulher identificada como Dulceleide Lopes comentou ainda que um deputado jamais deveria ser a favor da depredação de patrimônios públicos.
Repúdio
Líderes políticos internacionais repudiaram a invasão de terroristas bolsonaristas em Brasília.
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, foi o primeiro a prestar solidariedade ao povo brasileiro. Em suas redes sociais, ele publicou nota sugerindo reunião de urgência da Organização dos Estados Americanos (OEA).
Da mesma forma, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, repudiou os atos golpistas no Distrito Federal.
Além disso, o presidente do Chile, Gabriel Boric, classificou como “covarde” e “vil” a atitude dos manifestantes, que chegaram a atear fogo em trechos de sedes do Três Poderes.
O presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, igualmente repudiou o atentado à democracia e escreveu no Twitter: “As instituições democráticas do Brasil têm todo o nosso apoio e a vontade do povo brasileiro não deve ser abalada”.
Fonte: Da Redação