Hoje não é dia de TBT, mas uma excelente oportunidade para lembrar descasos com o povo de RR

Hoje não é dia de TBT, mas como a Expoferr começa nesta terça-feira (14), sob um investimento de R$ 17 milhões em sua realização, vale lembrar algumas situações. A primeira delas é a crise financeira no Estado, que perdeu FPE e arrecadação. E ainda tem dívidas como empréstimos e precatórios, que custam mais de R$ […]

Hoje não é dia de TBT, mas uma excelente oportunidade para lembrar descasos com o povo de RR

Hoje não é dia de TBT, mas como a Expoferr começa nesta terça-feira (14), sob um investimento de R$ 17 milhões em sua realização, vale lembrar algumas situações. A primeira delas é a crise financeira no Estado, que perdeu FPE e arrecadação. E ainda tem dívidas como empréstimos e precatórios, que custam mais de R$ 15 milhões por mês.

O governador Antonio Denarium pediu autorização para fazer empréstimo na ordem de R$ 805,7 milhões. Contudo, logo após a aprovação dos deputados, contratou um instituto para realizar a Expoferr por R$ 17 milhões. Mas antes disso, publicou um decreto de contenção de gastos, onde somente os servidores serão afetados.

Um outro TBT que não dá para esquecer é a falta de estrutura na saúde e educação. As secretarias donas das maiores verbas são as que menos servem à população de forma digna. Um grande exemplo disso é que temos uma maternidade em reforma desde 2021, na qual o Governo até já perdeu cerca de R$ 17 milhões. E enquanto isso, o atendimento às gestantes acontece sob uma estrutura improvisada de tendas e lonas.

Seguindo exemplo, o governador, em vez de reformar e construir escolas, contratou uma empresa para montar salas de aula de lona para os estudantes da rede estadual. E o mais impressionante: há pessoas que apoiam e defendem essa falta de humanidade com gestantes e alunos.

No começo deste ano, a maternidade de lona registrou 28 mortes de recém-nascidos nos primeiros 37 dias do ano. O número é maior do registrado em todo o ano anterior.

Além disso, em julho, um médico denunciou ao Ministério Público, ao Conselho Regional de Medicina e à Assembleia Legislativa, a morte de três bebês na maternidade, supostamente por falta de diálise ou aplicação incorreta do procedimento.

As famílias entraram com ação judicial, após muita dificuldade em receber os prontuários na Maternidade Nossa Senhora de Nazareth.

 

 

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