Aprovados no concurso da Polícia Civil realizam manifestação contra suspensão do certame

Manifestantes também pedem cumprimento das regras do edital; Governo anulou as provas objetivas e discursivas para o cargo de médico legista

Aprovados no concurso da Polícia Civil realizam manifestação contra suspensão do certame
Cidade da Polícia Civil/Foto: Divulgação PCRR

Aprovados no concurso da Polícia Civil vão realizar uma manifestação nesta quinta-feira (25) às 17h em frente ao Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR) contra a suspensão do certame.

Conforme os manifestantes, o ato será pacífico e também reivindica as regras que constam no edital. É que o MPRR ajuizou nesta quarta-feira (24) Ação Civil Pública com pedido de liminar para que o Governo do Estado e a Fundação de Vestibular da Universidade Paulista (Vunesp) suspendam o concurso e a reclassificação dos candidatos inscritos na seleção para as carreiras de odonto-legista, perito criminal escrivão, agente e perito papiloscopista mediante somatória das notas atribuídas nas provas objetiva e discursiva.

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Governo anula provas objetivas e discursivas para o cargo de médico legista

Em publicação oficial de hoje, o Governo anulou as provas objetivas e discursivas para o cargo de médico legista. O motivo conforme o documento é para garantir “a lisura do certame, bem como a transparência e concorrência em igualdade de condições, ante o número elevado de questões anuladas e a necessidade de correção de novas provas discursivas.”

Do mesmo modo, o Governo também disse que todas as convocações para as etapas seguintes ao cargo de médico legista, estão revogadas.

O edital

Segundo os representantes, o edital diz que para a classificação, não bastava fazer 60 pontos na prova objetiva e 70 pontos na somatória com a discursiva. Assim, para prosseguir para as demais etapas do concurso, haveria de considerar as 90 melhores notas da prova discursiva dentro do número de classificados, respeitando os casos de empate na última posição.

Prejuízos para os aprovados

Conforme uma das aprovadas Simone Chacon, o concurso estava no estágio de investigação social que é a última etapa da primeira fase. E uma reclassificação prejudicaria mais de 100 candidatos.


Ainda conforme os aprovados, o parecer do MPRR não considera os valores já investidos pelos candidatos, como a realização de exames médicos, deslocamentos para as etapas do TAF, exame psicotécnico e os gastos com certidões para a investigação social. “Nós que moramos em Roraima gastamos mais de 3 mil reais com exames e demais fases. Há candidatos que vieram de outros estados e gastaram ainda mais, inclusive com passagens aéreas. É injusto mudar o edital a essa altura do campeonato. Edital este que não há incongruências”, disse.

Fonte: Da Redação

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