O Corpo de Bombeiros encerrou as buscas pelo avião que desapareceu na Terra Yanomami, em Roraima.
A equipe com quatro militares finalizou os trabalhos no sábado, dia 21 de agosto. A aeronave sumiu na região no dia 4 de agosto. As buscas duraram quatro dias.
Conforme a Associação de Garimpeiros, a Fundação Nacional do Índio (Funai) sabe onde caiu o avião, mas se nega a informar. O órgão, contudo, não se manifestou.
De acordo com os Bombeiros, a área onde foi feita a busca tem muitas árvores com mais de 60 metros de altura, várias formações de serras com subidas e descidas, e áreas pantanosas.
“Mesmo com as dificuldades apresentadas no terreno, a equipe de busca terrestre conseguiu percorrer todos os pontos GPS determinados no planejamento prévio da missão, cobrindo uma área de 40 km²”, disse a corporação.
A instituição fala que não encontraram qualquer indício da presença de vítimas.
Bombeiros e FAB
O avião ia para a comunidade Homoxi, onde existe uma área ilegal de garimpo, quando desapareceu.
Conforme os garimpeiros, indígenas ouviram o barulho da queda e da explosão. Por 11 dias, a Força Aérea Brasileira (FAB) fez buscas, mas sem sucesso. Depois disso, a FAB autorizou as buscas terrestres pelo Corpo de Bombeiros.
Estavam no voo o piloto Cristiano Nava da Encarnação, de 32 anos, o mecânico Wallace Gabriel Lopes, de 24 anos, e o dono do avião, Antônio José de Oliveira da Silva, de 46 anos.
O irmão de uma das vítimas compareceu ao Corpo de Bombeiros no dia 18 de agosto para informar que um helicóptero, contratado pela família, foi alvo de tiros enquanto fazia uma busca particular.
Segundo ele, ao ver uma clareira e fumaça, o helicóptero tentou se aproximar para ver se eram as vítimas desaparecidas. Porém, vários tiros foram disparados.
Por Redação