O cantor George Japa agitou o Boa Vista Junina nesta sexta-feira (17), penúltima noite da festa. Ele enfatizou que o show só ocorreu ”graças à vacinação” contra Covid-19. Após dois anos sem receber o público presencialmente em razão da pandemia, o Boa Vista Junina voltou com o tema ”Reencontro com a Esperança”.
“O público estava com saudade disso tudo. E tudo isso se dá graças à vacinação, é importante ressaltar que sem a vacina nada disso estaria acontecendo”, declarou o artista.
Em Roraima, há 429.578 pessoas que já tomaram ao menos a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Enquanto outras 324.514 já tomaram as duas doses. Inclusive, os visitantes do evento podem tomar a primeira, segunda e doses de reforço na “Tenda da Prevenção” no próprio arraial do município.
O artista amazonense foi a última das três atrações nacionais que se apresentaram no maior arraial da Amazônia. “Esse é um dos primeiros eventos que a gente faz aqui no estado e eu estou muito feliz”, contou George Japa.
Além dele, também se apresentaram os cantores Felipe Araújo e Uendel Pinheiro, no domingo (12) e quarta-feira (15) respectivamente.
George Japa é conhecido nacionalmente pelos hits “O Pai Tá On”, “Cara de Braba”, “Rabança” e “Tudo Ok”.
Já nesta sexta, o evento também contou com cinco atrações locais. Walker Tavares abriu as apresentações no palco reencontro, depois entrou George Japa e a banda Forró Dubai encerrou a noite.
Enquanto no palco Balão Junino, o DJ Grazziano iniciou as apresentações, em seguida os DJs Everton Castro e Anderson comandaram a festa.
Quadrilhas e cabelos de prata
A quadrilha de Mucajaí Criança Caipira abriu a noite de apresentações no tablado. O grupo ficou cerca de uma hora no palco.
O grande brilho da noite veio com a segunda apresentação de 52 idosos do programa Cabelos de Prata.
Para a apresentação desta sexta foi necessária muita dedicação. O grupo de jovens senhores está desde 29 de abril ensaiando todas as sextas, conforme a coordenador do projeto, Sheyla Santana Medeiros.
“É um momento muito esperado por todos os idosos e familiares, até mesmo pela participação deles nos anos anteriores. A pandemia levou muitos! Para os que dançam, é um momento de celebrar a vida, agradecer e aproveitar cada momento, principalmente este que através da dança, leva alegria, saúde, interação”, declarou Sheyla.
A Maria Salete, de 69 anos, dançou junto com o marido Antonio Alves, de 67 anos. O casal disse que os ensaios foram bem tranquilos.
“Fizemos bonito e colocamos aquele tablado para estremecer”, contou a participante do programa Cabelos de Prata.
Eles dançaram por 45 minutos em uma apresentação emocionante com o tema “Celebrando a Esperança”, vestidos de verde e azul. “Para eles, esses 45 minutos é pouco. Eles gostam muito de dançar”, contou a coordenadora.
E para finalizar a noite, a quadrilha Caipira na Roça, de Manaus, fez uma apresentação por cerca de uma hora.
Fonte: Da Redação