A ação dos agentes de combate às endemias (ACE) e agentes comunitários de saúde (ACS) é uma das principais formas de controle vetorial - Foto: divulgação/SEMUC
O primeiro Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2025 revela que Boa Vista continua em médio risco para a transmissão de Dengue, Zika e Chikungunya. O dado mais preocupante, no entanto, aponta que a maioria dos criadouros identificados ainda segue dentro das próprias casas e em prédios comerciais, não em terrenos baldios.
Por isso, mesmo com a intensificação das ações de controle por parte do Município, é de extrema importância a contribuição dos moradores no combate ao mosquito.
Dos 8.545 imóveis pesquisados em Boa Vista, 175 apresentaram positivos para larvas do Aedes aegypti, sendo 97,1% correspondentes a casas e comércios. Baldes, vasos de plantas e pingadeiras da central de ar são alguns dos recipientes utilizados pelo mosquito.
As ações de combate da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA) também incluem bloqueio vetorial para os casos notificados das arboviroses. Contam também com mutirões nos bairros classificados com alto índice de infestação.
Confira no mapa abaixo a classificação por bairros.
Conforme a superintendente de Vigilância em Saúde, Ana Paula Merval, é importante a parceria da população no combate ao mosquito.
“Nós fazemos visitas domiciliares diariamente para orientar os munícipes quanto a eliminação do Aedes aegypti, mas é imprescindível que as pessoas cuidem dos seus terrenos”, disse.
O resultado do primeiro levantamento do ano apontou ainda que, dos 60 bairros de Boa Vista, 30 foram classificados com baixo risco, 21 com médio risco e 9 com alto risco, fechando o Índice de Infestação Predial (IIP) em 2%.
Entre os bairros com alto risco estão: Asa Branca, Buritis, Distrito Industrial, Jardim Caranã, Olímpico, Raiar do Sol, Santa Tereza e São Vicente. Nos próximos dias, esses locais receberão as visitas intensificadas dos agentes de combate às endemias (ACE) e agentes comunitários de saúde (ACS). Sendo assim, uma das principais ações de controle vetorial que a prefeitura promove para o combate do mosquito. Vale ressaltar que todos os profissionais trabalham devidamente identificados.
O levantamento também revelou os recipientes mais utilizados pelo mosquito para criadouro, sendo o balde o principal depósito. Em seguida, estão pneus, lixo (garrafas plásticas, latas e sucatas), caixa d’água e depósitos móveis (vasos de plantas, frascos, pratos, pingadeiras, bebedouros e etc).
Conforme Ana Merval, a orientação é que as pessoas verifiquem suas casas diariamente, dentro e fora, para identificar e eliminar esses criadouros. “Outros cuidados também são: organizar e destinar de forma correta o lixo doméstico, manter os recipientes que servem de depósito de água bem fechados e trocar a água dos animais pelo menos duas vezes ao dia”.
Fonte: Da Redação
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