Um grupo de 18 garimpeiros brasileiros está preso na cidade de San Félix, na Venezuela, desde o dia 4 de outubro de 2023. Do total, seis são de Boa Vista, capital de Roraima.
A mãe de uma mulher presa disse em entrevista à Rádio 93 FM que o grupo trabalhava de forma legal no garimpo, quando a Guarda Nacional Bolivariana prendeu todos que estavam no local no momento da ação.
“Eles estavam trabalhando legalmente, trabalhando para uma empresa legal […] Quando a polícia chegou, já não deixou mais ninguém sair de cima das dragas, só que as três dragas que foram presas estavam trabalhando legalmente. Todo mundo legal em cima dessas dragas”, relatou a mulher.
Os familiares alegam que os garimpeiros estão sendo mal tratados e em péssimas condições, alguns até doentes. “Hoje se encontra nessa situação, todo mundo doente e a gente pedindo ajuda para um e para outro. Eles dependem de tudo aqui fora. Eles têm que pagar para ficar lá dentro. Até a água que eles bebem tem que ser pago. Todo dia aparece uma coisa lá dentro para pagar. E as famílias aqui fora não têm mais condições, não têm mais recursos para isso”, disse a mãe de uma das presas.
A família conta ainda que já procurou o Itamaraty e a Embaixada Brasileira, mas que nada foi feito para resolver a situação dos garimpeiros brasileiros.
“Não está sendo fácil para eles e nem para a gente. Eu, como mãe, nunca mais dormi, nunca mais comi. Vai fazer oito meses que estão nessa situação. É muito difícil e eles são inocentes. Já foi comprovado isso”, ressaltou a mulher.
O advogado especialista em Direito Criminal, Diego Rodrigues, que acompanha o caso, afirma que os garimpeiros estão presos injustamente e que eles tinham autorização para trabalhar no local.
“Os brasileiros, vocês precisam saber disso, eles tinham autorização para explorar aquela área. Eles não estavam lá de forma ilegal, de forma indevida. As empresas que estavam explorando aquela área tinham autorização do Governo [da Venezuela] para explorar”, frisou o advogado.
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores, por meio da Embaixada em Caracas, informou que acompanha com atenção o caso e presta toda a assistência cabível aos brasileiros detidos pelas autoridades venezuelanas.
Fonte: Rádio 93 FM
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