Colheita do feijão caupi é iniciada em 13 comunidades indígenas em Boa Vista

Ao todo 15 famílias foram envolvidas no plantio e colheita de uma das comunidades localizada na região do baixo São Marcos

Colheita do feijão caupi é iniciada em 13 comunidades indígenas em Boa Vista
Na cultura do feijão, trabalho é feito de forma manual/Foto: Divulgação PMBV

A colheita do feijão caupi foi iniciada em 13 comunidades indígenas em Boa Vista. As informações são da prefeitura de Boa Vista.

Assim, a Comunidade Indígena Campo Alegre, localizada na região do baixo São Marcos foi uma das primeiras que fizeram há dois meses o plantio de feijão, com apoio da prefeitura. E na última terça-feira (11), deu-se início a colheita.

Do mesmo modo, durante todo o ano, todas as comunidades que solicitam apoio da Secretaria Municipal de Agricultura e Assuntos Indígenas (SMAAI), são atendidas com máquinas e implementos para preparo do solo e plantio além dos insumos e sementes para culturas como feijão, e também milho, melancia, dentre outras.

Assim, o Ariosto Aparecido, Técnico em Agropecuária da SMAAI explicou que o feijao tem um ciclo de 60 dias.

“Com o início do verão, fizemos o plantio do feijão, que tem o ciclo de 60 dias, além de ser uma cultura que não precisa de muita água para se desenvolver. O trabalho da secretaria é acompanhar desde o preparo de solo, plantio e adubações de cobertura, fornecendo assistência técnica para a obtenção de bons resultados no momento da colheita”.

Famílias envolvidas

Semelhantemente, o tuxaua José Leal afirma que há 15 famílias envolvidas no plantio e colheita da comunidade.

Na cultura do feijão fazemos a colheita de forma manual. Esses três hectares vão resultar em média 110 sacos de feijão verde ainda na vargem. Tudo o que fazemos, pensando no desenvolvimento da coletividade”, disse o tuxaua.

O trabalho contou esse ano com apoio de alunos da Escola Estadual Lino Augusto da Silva. O estudante Gomes Tobe, 14, da Comunidade Ilha, é um dos que se propôs a contribuir, principalmente porque os produtos serão vendidos e o dinheiro revertido a sua formatura do ensino fundamental. 

“Mesmo eu não sendo da comunidade Campo Alegre, o tuxaua está ajudando os formandos com essa colheita. Tudo o que colhermos podemos vender na feira e comprar nossas roupas. Eu quero seguir trabalhando com a agricultura, assim como os meus pais”, disse o estudante.

Por fim, Lane Albuquerque, também é uma das agricultoras que acreditam nas melhorias de vida com a agricultura familiar. “Eu vi a secretaria de agricultura plantar. Agora é nossa vez de colher e fazer nossa renda extra que tanto vai ajudar toda nossa comunidade. Estou muito feliz em estar aqui com o meu filho, mostrando nosso trabalho e o apoio que temos de todos”, disse.

Fonte: Da Redação

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