Costurando Recomeços: reeducandas expõem artesanatos no Fórum Criminal

Exposição contou com almofadas natalinas, bonecas de pano e outros artesanatos que remetem às festas de fim de ano

Costurando Recomeços: reeducandas expõem artesanatos no Fórum Criminal
Esta é a segunda edição da exposição – Foto: Divulgação/TJRR

A fim de oportunizar reinícios, o Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR), viabilizou nessa quinta-feira (16), a 2ª exposição de artesanatos do projeto Costurando Recomeços, no Fórum Criminal. Reeducandas da Cadeia Pública de Boa Vista que obtém bons comportamentos no sistema prisional integram o projeto.

A exposição contou com almofadas natalinas, bonecas de pano, bem como outros artesanatos que remetem às festas de fim de ano. Para a juíza titular da Vara de Execução Penal, Joana Sarmento, a ação possibilita uma nova oportunidade de se reintegrar ao mercado de trabalho. E também de ajudar seus familiares.

“Parte desses valores fica com a presa, que é encaminhado para a família dela e parte fica para a Sejuc [Secretaria de Justiça e Cidadania] para reinvestir em máquinas, utensílios, material. Mas parte dessa renda fica para os próprios familiares dos presos. Então é uma oportunidade que elas estão trabalhando, estão abatendo a pena delas e ainda estão contribuindo com a família, mesmo estando no ambiente do cárcere.” destacou.

A diretora do Departamento do Sistema Prisional, Michely Fernandes, idealizou o projeto Costurando Recomeços. Para ela, a iniciativa tem alcançado resultados positivos na vida das reeducandas.

“A gente teve bastante retorno. Elas gostaram muito, foram bastante elogiadas e o trabalho melhorou muito. Elas aprimoraram bastante as produções e hoje vieram aqui expor essa produção de natal”, ressaltou.

Anteriormente, uma exposição semelhante ocorreu na Escola do Poder Judiciário de Roraima, sede administrativa do Poder Judiciário.

Projeto Costurando Recomeços

O Projeto Costurando Recomeços, implementado na Cadeia Pública Feminina de Boa Vista, organiza oficinas de confecção artesã, como atividade geradora de aprendizagem, resgate da autoestima e capacitação para o mercado de trabalho.

As atividades acontecem em espaço próprio, equipado com máquinas de costura, assim como material para customização dentro da área de segurança da própria unidade prisional.

Fonte: Da Redação

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