Esgoto escorre pelas calçadas e causa transtorno aos moradores do Calungá; veja vídeo

O local fica próximo ao Parque do Rio Branco e os visitantes, assim como os moradores, se sentem incomodados com mau cheiro

Esgoto escorre pelas calçadas e causa transtorno aos moradores do Calungá; veja vídeo
Esgoto escorre pela calçada – Foto: Reprodução

Um vídeo compartilhado nas redes sociais nesse sábado (9) mostra os dejetos de esgoto tomando conta da rua Bento Coelho, no bairro Calungá. Além do mau cheiro, os dejetos deixam o ambiente insalubre.

O local fica próximo ao Parque do Rio Branco e os visitantes se sentem incomodados com o forte odor que toma conta das proximidades.

Os dejetos também invadem as calçadas das residências e escorrem por parte da rua. Conforme apurado pela redação o fato já ocorre há vários meses.

A Caer afirmou que enviará uma equipe no local para verificar a situação e adotar as medidas necessárias.

Condenada pela Justiça

Na semana passada, o Roraima em Tempo mostrou que a Justiça condenou a Caer a pagar R$ 6 mil a uma moradora do Senador Hélio Campos. A condenação ocorreu após Franciane Magalhães Lima processar a Companhia.

Conforme Franciane, desde o dia 29 de julho do ano passado, a instalação de esgoto de sua rua encontra-se danificada. O que provoca um “mau cheiro insuportável”.

Em contrapartida, a Caer alegou na defesa, que a origem do problema se deu, inicialmente, pelo furto de cabos e vandalismo. O que fez com que a rede de esgotos parasse de funcionar no local em determinado período.

Além disso, ainda segundo a empresa, a tampa do esgoto estava quebrada em razão do fluxo de veículos e que entulhos jogados pelos moradores obstruíram o local.

Idoso mudou de casa por causa de esgoto estourado

Em janeiro a redação revelou a história do aposentado Antônio Ferreira que chegou a abandonar a própria casa por não aguentar o mau cheiro de um esgoto estourado. Morador do bairro Senador Hélio Campos há 20 anos, ele contou que a situação estava causando doença na vizinhança.

“Eu já larguei e pedi para dormir de favor porque não tem condições de ficar dentro de casa. Eu não posso alugar uma casa e nem morar no Centro, pois não tenho como trabalhar e só recebo um auxílio. Mas também não posso largar a minha casa que é própria e é uma boa residência”, contou indignado.

Conforme os moradores da rua Antônio Coutrin da Silva, o problema já persistia há um ano. Eles contaram ainda que procuraram a Caerr diversas vezes. No entanto nada foi feito.

“Eles mentem dizendo que mandaram equipe. Agora, estamos todos aqui ficando doentes de crianças à idosos. Estou ao ponto de tapar o buraco com cimento porque ninguém aguenta mais”, reclamou o aposentado.

Fonte: Da Redação

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