Na pandemia, supervisionar os filhos na aula on-line, acompanhar mais de perto a rotina de estudos, bem como ajudar nas tarefas escolares fizeram as famílias reconhecerem melhor o trabalho dos professores. É o que aponta a pesquisa “Educação Não Presencial na Perspectiva dos Estudantes e Suas Famílias”. Para 89% dos entrevistados, os docentes têm um trabalho mais desafiador do que acreditavam antes do início da pandemia de covid-19.
A pesquisa realizada pelo Datafolha, encomendada pelo Itaú Social, Fundação Lemann e BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), ouviu mais de 1,3 mil pais de alunos. Dessa forma, a maioria deles (89%) afirmou também que para dar aulas é preciso mais preparo do que imaginavam antes do isolamento social.
As famílias entrevistadas também apontaram que os esforços dos professores da rede pública do Brasil em promover uma educação de qualidade durante as aulas remotas contribuíram para melhoria da percepção quanto ao trabalho dos docentes.
Quanto aos alunos, 67% dos responsáveis afirmaram sentir que os estudantes respeitam mais os professores agora do que antes da pandemia. Enquanto 73% assumiu que o principal apoio no retorno às aulas presenciais vem do contato com os docentes, que estão disponíveis para sanar as dúvidas.
“O professor tem papel essencial no desenvolvimento dos estudantes, mas a pandemia reforçou ainda mais a sua importância para um bom relacionamento entre família e escola. Os professores passaram a ser mais valorizados pela comunidade escolar, pais e responsáveis estão sendo fundamentais também para a boa retomada das aulas presenciais”, ressaltou o diretor executivo da Fundação Lemann, Denis Mizne.
O levantamento mostrou ainda que para 35% das famílias ter professores para sanar as dúvidas é a iniciativa mais importante entre as oferecidas pela escola. Isso ficando à frente de reuniões com equipe escolar (19%), orientações gerais da escola sobre como apoiar os estudantes na volta das atividades presenciais (12%). Da mesma forma, as informações sobre o aprendizado ou dificuldades dos estudantes (9%), orientações sobre os conteúdos que serão repassados ou revistos (8%). Ou também grupos de pais ou responsáveis para trocar ideias e experiências (5%).
As equipes realizaram as entrevistas entre os dias 13 de agosto e 16 de setembro de 2021, pelo telefone. Eles ouviram 1.301 responsáveis por 1.846 crianças e adolescentes com idades entre 6 e 18 anos da rede pública, em todas as regiões do país.
Fonte: Agência Educa Mais Brasil
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