Foto: Divulgação
A Justiça revogou a prisão do ex-prefeito de Bonfim e vice-presidente da Associação dos Municípios de Roraima (AMR), Joner Chagas. Ele está internado desde a quinta-feira, 4, no Hospital Geral de Roraima (HGR).
Em uma publicação nas redes sociais, a assessoria afirmou que ele é portador de diabetes tipo 2 e necessita de acompanhamento constante para o controle da insulina. Segundo a família, Joner apresentou uma “descompensação”, chegando ao hospital com desidratação e quadro de comprometimento renal.
Chagas foi preso ontem pela Polícia Federal. Ele é investigado por suspeita de participação em um esquema de fraude. Joner aparece como articulador em contratos com uma empresa de engenharia que somam mais de R$ 40 milhões. Após a prisão, ele chegou a sorrir para a foto no registro do sistema prisional.
A investigação começou em setembro, quando a PF prendeu três pessoas após o saque de mais de R$ 510 mil em espécie, em Boa Vista, valor considerado de provável origem ilícita.
A polícia detectou medições fraudulentas de obras. O engenheiro teria atestado serviços não realizados, liberando pagamentos indevidos. Além disso, o ex-prefeito de Bonfim aparece em diálogos como articulador das operações. Ele teria determinado pagamentos e até orientado a forma de apresentação das obras como se fossem ações oficiais.
As apurações mostram ainda que o esquema girava em torno de duas mulheres, mãe e filha. No dia 3 de julho deste ano, a jovem, de 21 anos, tornou-se única sócia de uma empresa, também ligada a obras municipais da cidade.
Conforme o inquérito, um dia após a suposta aquisição da empresa, ela assinou uma procuração que deu poderes à mãe. Ela é, desde 2020, dona da firma que possui então contratos que somam mais de R$ 40 milhões com a Prefeitura de Bonfim.
A partir desse ponto, as apurações avançaram e, assim, revelaram que o dinheiro tinha ligação com medições fraudulentas e com um esquema que envolvia a empresa contratada para recuperar estradas vicinais. Apesar de manter contratos que somavam mais de R$ 40 milhões, a empresa não tinha estrutura física ou operacional compatível com o serviço.
Ao aprofundar as investigações, a PF identificou o grupo organizado, que atuava de forma coordenada para cometer diversos crimes, entre eles fraude à licitação, corrupção ativa e passiva, lavagem de capitais e associação criminosa. O esquema utilizava uma empresa de fachada e realizava movimentações financeiras suspeitas para dar aparência de legalidade ao dinheiro desviado.
Como resultado das apurações, a Justiça Estadual determinou o bloqueio e o sequestro de bens que ultrapassam R$ 2 milhões. Além disso, ordenou a apreensão de materiais e a suspensão imediata do contrato da empresa investigada com o órgão público envolvido.
Fonte: Da Redação
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