Ministério Público investiga falta de material cirúrgico na Maternidade de Roraima

Em novembro, o órgão enviou ofício para a Sesau cobrando providências sobre falta de medicamentos no local

Ministério Público investiga falta de material cirúrgico na Maternidade de Roraima
Documento pede a investigação da falta de material para realização de parto cessariana/Foto: Arquivo/Roraima em Tempo/Edinaldo Morais

O Ministério Público de Roraima (MP) determinou a instauração de um procedimento para investigar a falta de material cirúrgico para a realização de parto cesariana, na Maternidade Nossa Senhora de Nazareth.

O documento foi assinado pelo promotor de Justiça, Igor Naves Belchior da Costa, no dia 2 de fevereiro.

Em novembro do ano passado, o órgão enviou ofício para a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) para cobrar providências sobre falta de medicamentos e insumos no local.

À época, o promotor disse que a situação na maternidade era preocupante.

Outras denúncias

O hospital materno já foi alvo de diversas denuncias. No mesmo período de novembro, uma mulher de 21 anos, relatou ao Roraima em Tempo que aguardou por três dias uma cesariana.

Pacientes também disseram que na unidade, não havia medicamentos, materiais hospitalares e lençóis para as gestantes.

Do mesmo modo, ainda em 2021, uma outra denunciante, afirmou que os partos cesarianas estavam suspensos por falta de insumos.

À época, a mãe de uma mulher que estava internada no hospital, avaliou a situação como revoltante.

“Ela está esperando para fazer uma cesárea que o bebê dela é grande e ela não tem condição de ter normal. O médico obstetra que faz o acompanhamento no posto de saúde encaminhou justamente por conta disso, para que ela não precise fazer uma cirurgia de emergência, mas até agora nada foi resolvido na maternidade”, relatou.

Citado

Por fim, o Roraima em Tempo entrou em contato com governo do Estado que nega as irregularidades na Maternidade.

Por meio de nota, disse que os procedimento de cirurgia estão sendo realizados dentro das regularidades com prioridade para os casos de risco de vida para mães e bebês.

Fonte: Da Redação

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