MPRR denuncia homem que tinha mais de 10 boletins de ocorrência por violência contra ex-companheira

Após a separação, homem passou a ter crises de ciúmes. Ele iniciou uma série de perseguições contra a vítima, incluindo envio de mensagens em tom de ameaça

MPRR denuncia homem que tinha mais de 10 boletins de ocorrência por violência contra ex-companheira
Recomendação do MPRR ocorre para que as aulas não sejam prejudicadas-Divulgação

O Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR) denunciou, na última quarta-feira, 18, Deivson Estefano Freitas Lima, de 29 anos, pelos crimes de violência psicológica, ameaça, invasão de domicílio, praticados por diversas vezes contra a sua ex-companheira.

Além disso, ele acusado descumpriu duas medidas protetivas de urgência. Contra Deivson, somente entre os meses de março e maio de 2025, constam 11 Boletins de Ocorrência.

De acordo com a denúncia ajuizada pela Promotoria de Justiça de Defesa da Mulher, a vítima manteve um relacionamento com o denunciado por 10 anos, com quem teve dois filhos. A relação chegou ao fim há cerca de um ano, quando a vítima deixou a residência, alegando desgaste na convivência. Logo após a separação, o denunciado passou a demonstrar comportamentos de ciúmes e iniciou uma série de perseguições contra a vítima.

Entretanto, em um dos casos, o denunciado, em posse de uma faca, exigiu que a vítima retirasse as acusações feitas contra ele. Em outra ocasião, a vítima precisou se abrigar na Casa da Mulher Brasileira, acompanhada de seus dois filhos menores. As ameaças também ocorriam por meio de mensagens e transferências via Pix, nas quais o agressor enviava valores de R$ 0,01 acompanhados de mensagens intimidatórias.

Histórico de violência

Em razão dos crimes, o Ministério Público de Roraima (MPRR) requereu, em maio, a prisão de Deivson, que permaneceu foragido até ser capturado no último dia 06 de junho, após uma denúncia anônima. Atualmente, ele está detido na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo.

O Promotor de Justiça, Valmir Costa, autor da denúncia, explica que o denunciado já possui condenação criminal por episódios anteriores de violência contra a mesma vítima. Além disso, existem duas Medidas Protetivas de Urgência em vigor que evidenciam um padrão delitivo reiterado e completo desrespeito às decisões judiciais.

Fonte: Da Redação

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